Este blog tem por objetivo compartilhar idéias e experiências nas lides benditas da Evangelização, amor de nossa atual encarnação.
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sexta-feira, 30 de abril de 2010

A Caridade Perfeita - Evangelho Segundo o Espiritismo

Quem é esta mulher de ar distinto, de traje tão simples, embora bem cuidado, e que traz em sua companhia uma mocinha tão modestamente vestida? Entra numa casa de sórdida aparência, onde sem dúvida é conhecida, pois que à entrada a saúdam respeitosamente. Aonde vai ela? Sobe até a mansarda, onde jaz uma mãe de família cercada de crianças. À sua chegada, refulge a alegria naqueles rostos emagrecidos. E que ela vai acalmar ali todas as dores. Traz o de que necessitam, condimentado de meigas e consoladoras palavras, que fazem que os seus protegidos, que não são profissionais da mendicância, aceitem o benefício, sem corar. O pai está no hospital e, enquanto lá permanece, a mãe não consegue com o seu trabalho prover às necessidades da família. Graças à boa senhora, aquelas pobres crianças não mais sentirão frio, nem fome; irão à escola agasalhadas e, para as menorzinhas, o leite não secará no seio que as amamenta. Se entre elas alguma adoece, não lhe repugnarão a ela, à boa dama, os cuidados materiais de que essa necessite. Dali vai ao hospital levar ao pai algum reconforto e tranqüilizá-lo sobre a sorte da família. No canto da rua, uma carruagem a espera, verdadeiro armazém de tudo o que destina aos seus protegidos, que todos lhe recebem sucessivamente a visita. Não lhes pergunta qual a crença que professam, nem quais suas opiniões, pois considera como seus irmãos e filhos de Deus todos os homens. Terminado o seu giro, diz de si para consigo: Comecei bem o meu dia. Qual o seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe. Para os infelizes, é um nome que nada indica; mas é o anjo da consolação. A noite, um concerto de benções se eleva em seu favor ao Pai celestial: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.
Por que tão singelo traje? Para não insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha? Para que aprenda como se deve praticar a beneficência. A mocinha também quer fazer a caridade. A mãe, porém, lhe diz: "Que podes dar, minha filha, quando nada tens de teu? Se eu te passar às mãos alguma coisa para que dês a outrem, qual será o teu mérito? Nesse caso, em realidade, serei eu quem faz a caridade; que merecimento terias nisso? Não é justo. Quando visitamos os doentes, tu me ajudas a tratá-los. Ora, dispensar cuidados é dar alguma coisa.
Não te parece bastante isso? Nada mais simples. Aprende a fazer obras úteis e confeccionarás roupas para essas criancinhas. Desse modo, darás alguma coisa que vem de ti.” É assim que aquela mãe verdadeiramente cristã prepara a filha para a prática das virtudes que o Cristo ensinou. E espírita ela? Que importa!
Em casa, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige. Ignoram, porém, o que faz, porque ela não deseja outra aprovação, além da de Deus e da sua consciência. Certo dia, no entanto, imprevista circunstância leva-lhe a casa uma de suas protegidas, que andava a vender trabalhos executados por suas mãos. Esta última, ao vê-la, reconheceu nela a sua benfeitora. "Silêncio! ordena-lhe a senhora. Não o digas a ninguém." Falava assim Jesus.
(O Evangelho Segundo o Espiritismo – Cap. 13 item 4)

Observações: Me desculpem não saber a fonte desses desenhos tão lindos. Os tenho bem antes de fazer blog e não anotei de onde tirei. Se alguem souber e quiser me dizer, cito aqui, com todo prazer.
As figuras estão em tamanho pequeno, mas são grandes. Basta clicar sobre elas para ver maior.
Se quiserem, tenho elas já em um arquivo do Powerpoint, grandes. Basta deixar um comentário com email que eu envio.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

História Ilustrada - A Força do Exemplo


A FORÇA DO EXEMPLO

ILUSTRAÇÃO Nº 1
José do Espírito Santo, modesto espírita de Nilópolis, Estado do Rio, falava à porta do Centro, a pequeno grupo de amigos:
– Sim, meus irmãos, a caridade é a maior bênção...


 
ILUSTRAÇÃO Nº 2

Nisso, passam dois estudantes, ouvem breves trechos da palestra e avançam conversando:
– Você ouviu? Todo espírita é só “fachada”!
– Realmente. Fazem as coisas “para inglês ver.”


 
ILUSTRAÇÃO Nº 3
Logo depois, os rapazes deparam com infeliz mendigo. Pálido e doente. Sem paletó. Camisa em frangalhos. Pele à mostra.
A tiritar de frio, estende-lhes a mão magra.
Um dos estudantes dá-lhe alguns centavos.
Notam, então, que José do Espírito Santo vem vindo sozinho, pela rua. E um deles diz:
– Olhe! Lá vem o “tal”! Aposto que não dará nada a esse homem.
– Sim. Vamos ver. Afastemos um pouco, senão ele vai querer “fazer cartaz.”


ILUSTRAÇÃO Nº 4
Os dois jovens ficaram escondidos na esquina, um pouco adiante.
O pedinte roga auxílio.
José chega junto dele e o abraça, fraterno.
Em seguida, apalpa os bolsos e exclama:
– Infelizmente, meu amigo, estou sem um níquel...
Os jovens entreolham-se, rindo... Um deles recorda:
– Não lhe disse?

ILUSTRAÇÃO Nº 5
O espírita condoeu-se, vendo a nudez do homem que tremia de frio. Deitou um olhar em torno para ver se estava sendo observado.
Sentiu a rua deserta.
Num gesto espontâneo, tirou o suéter e, em manga-de-camisa, vestiu-o no companheiro boquiaberto, mas encantado.
A seguir, disse com simplicidade:
– Meu amigo, é só isso que tenho hoje. Volte aqui mesmo amanhã.
E apressou o passo para frente, enquanto o necessitado sorria, feliz.

ILUSTRAÇÃO Nº 6
No outro dia, os dois estudantes entravam no templo espírita, motivados pelo exemplo do espírita.

Obs: Para abrir as figuras em tamanho maior, basta clicar em cima delas.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dinâmica: As Virtudes Escondidas

Eu usei esta dinâmica no tema: Influência dos Espíritos em nossa Vida, mas ela cabe em diversos outros temas.
Vamos lá:

Material: Papeis onde estejam escritas virtudes no tamanho em que possam ser colocados na testa de cada evangelizando, e alguma coisa para fixar estes papeis. Pode ser uma fita crepe, ou, caso algum evangelizando tenha alergia, então melhor colocar um elástico para ser fixado em volta da cabeça, igual aquelas máscaras, porém na testa.

Desenvolvimento: Colar na testa de cada participante um papel com virtude. Instruí-los a não dizer um para o outro o que está escrito, pois um verá o papel do outro, mas não verá o próprio papel. Pedir a turma para dar três dicas para um membro selecionado sobre a virtude que está no papel. Fazer isso de um a um até que todos saibam qual é a virtude que está colada em si.

Agora, deixa eu falar porque usei esta dinâmica para o tema Influência dos Espíritos. Porque toda vez que falamos nesse tema, temos o vício de falar apenas o lado negativo e em evangelização, devemos buscar sempre os aspectos positivos dos temas. Então, eu disse às crianças que estamos sempre influenciando uns aos outros e nos ajudando a descobrir, uns nos outros, os tesouros que temos "escondidos" em nosso íntimo. Os amigos são espíritos que influenciam em nossa vida. Os pais, os professores, os educadores, os mentores espirituais, os amigos espirituais... Bem como nós também somos espíritos influenciando outros espíritos e devemos ter bastante responsabilidade na influência que exercemos. Falamos também no trabalho dos mentores espirituais sempre nos ajudando a desenvolver nossas virtudes, influenciando mas sem nos tirar a liberdade de agir.
Está aí! Fácil, fácil de fazer e nos permite introduzir o tema com muita riquesa. Recomendo a obra "Pensamento e Vida" de Emmanuel,  para auxiliar nesta introdução do tema. As obras de André Luiz também tem um vasto número de exemplos de influência positiva, que podemos fazer como referência prática neste tema, aproveitando a dinâmica.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Dinâmica: História Feita por Todos

Esta dinâmica cabe em muitos temas: Responsabilidade, Amizade, Livre-Arbítrio... Cabendo adaptações, é bem flexível!
Anota aí:

Material: a maior quantidade possível de objetos diferentes uns dos outros, como um rádio velho, flores, peças de roupas, caixas, ferramentas, material escolar, telefone, brinquedos, livros, desenhos, dentre outros. O número de objetos deve exceder muito o número de participantes. Pense em materias conforme a idade e evite qualquer um que possa expor o evangelizando a qualquer perigo de se machucar ou se assustar. Pense também conforme o tema que está desenvolvendo. E principalmente: seja coerente! Não leve absolutamente nada que tenha conotação com violência ou que entrão em choque com os princípios fundamentais de nossa doutrina.


Desenvolvimento: Colocar os objetos em cima de uma mesa e dizer aos participantes que farão juntos uma história, pegando um dos objetos e falando dele nesta história. Começar pelo evangelizador, que vai pegar um objeto qualquer e começar uma estória que contenha este objeto. Então, ele para a narrativa em um ponto, para que um evangelizando vá até a mesa, pegue um objeto e coloque-o na história, também.
Um por um dos participantes vai pegar um objeto de sua escolha e continuar a história com aquele objeto.
Conduzi-los de modo que, se quiserem, participarão mais de uma vez. Também é aconselhável que o evangelizador, de quando em vez, faça mais participações para conduzir a história. Conduzir sutilmente, também, quando a história deve acabar.

Objetivo: Através desta brincadeira, pode-se mostrar aos evangelizandos que nossa história sempre está recebendo “contribuições” de outras pessoas. Mas somos nós que selecionamos quais os tipos de contribuições que aceitamos em nossa história. Por outro lado, estamos sempre "contribuindo" com as histórias alheias e devemos ter bastante responsabilidade em nossas "participações". Pode-se mostrar que somos autores de nossa história, cada um de nós. É uma boa brincadeira, também, para se observar os evangelizandos, pois acabam colocando algo muito íntimo deles na história, como seu conhecimento, seus sonhos, suas frustações. Avalia-se, também, o nível de criatividade e como entendem, na prática, temas como reencarnação, livre arbítrio, etc.

Muito legal e serve para várias idades, inclusive os pequeninos. Fica bastante engraçada a narrativa também e as crianças ou jovens gostam bastante.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Jogo dos Centros Vitais

Esse jogo pode ser feito com qualquer idade de criança alfabetizada, bastando adequar a linguagem. (Adequar a linguagem não significa alterar o conteúdo do livro). O tema da evangelização foi Perispírito.

Material: Papel Kraft, cartolina, hidrocor, lápis, caneta, fita adesiva.

Preparar com Antecedência: Preparar um boneco como no desenho acima, grande, do tamanho de um papel Kraft, ou maior, se quiser. Preparar fichas, com o nome dos plexos, como no exemplo. Lista com  dicas e perguntas sobre cada centro vital, como a do exemplo a seguir.

Desenvolvimento: Colocar o boneco pendurado no mural ou no quadro. A aula, em si, pode ser dada com o próprio boneco, bastando fixar as fichas com os nomes dos centros vitais com fita adesiva. Depois da aula, retirar as fichas e colocá-las em uma mesa. Fazer as perguntas ou dar as dicas. A equipe deve acertar, também, a localização do centro vital. A lista de dicas pode ser modificada conforme o conhecimento e idade dos evangelizandos.

Lista de Dicas (De acordo com o Livro Evolução em Dois Mundos):

►Centro Coronário:

• Rege a atividade funcional dos órgãos
• Sede da Mente
• Assimila os estímulos do plano superior
• Orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada.
• Supervisiona os outros centros vitais através dos impulsos vindos do espírito.
• É o ponto de interação entre as forças do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas
• Transmite para os demais centros os reflexos vivos dos nossos sentimentos, idéias e ações
• Tem relação direta com a Epífise

►Centro Frontal ou Cerebral

• Exerce influência decisiva sobre os outros centros vitais
• Governa o córtice encefálico na sustentação dos sentidos
• Dirige a Córtex Cerebral
• Marca a atividade das glândulas endócrinas
• Administra o sistema nervoso em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios até as células efetoras

►Centro Laríngeo

• Controla a respiração
• Controla a fonação

►Centro Cardíaco

• Controla a emotividade
• Dirige a circulação das forças de base

►Centro Esplênico

• Determina as atividades em que se exprime o sistema hepático, dentro das variações do meio e volume sanguíneo

►Centro Gástrico

• Responsável pela digestão e absorção dos alimentos

►Centro Genésico

• Guia a modelagem das novas formas
• Guia os estímulos criadores com vistas ao trabalho, à associação e a realização entre as almas
• Dirige os processos relacionados com os fatores genéticos

terça-feira, 20 de abril de 2010

Quem sou?

Você tem noção de quem é esta criatura? Hum? Consegue imaginar?
Enquanto vai tentando adivinhar quem é, vai anotando:

Material: Foto ou figura grande de um personagem que queremos que o evangelizando descubra quem é, através das dicas. Lista de Dicas sobre o personagem. Lista de perguntas do tema do dia.
Obs: Não sabe onde adiquirir a foto grande? Vai na União Espírita Mineira e conversa lá com alguém que possa te dar um daqueles cartazes enormes... Você pode achar algum que seja útil. OU vai até uma gráfica com a imagem que eles imprimem em formato banner!


Desenvolvimento:
Pregue a foto em papel resistente. Cubra-a com objetos como chapéu, barba, bigode, óculos, para que não se veja o rosto, no mesmo número de dicas. Dê as dicas, que não devem ser muito claras, para a brincadeira ter curso. As dicas mais claras devem ser feitas no final. Conforme os evangelizandos forem respondendo as perguntas sobre o tema da aula, retire os recortes que estão encobrindo o personagem e vá dando as dicas. Estipule com um prêmio, como um cartão, por exemplo, ou um livro do personagem oculto. Ganha quem responder mais perguntas corretamente e quem acertar de quem se trata.

Vamos ao nosso exemplo:
O tema da aula era: Missionários da Terceira Revelação. Preparamos, por tanto, perguntas sobre o tema, conforme nossa exposição e a idade das crianças ou jovens.

Lista de Dicas sobre o Personagem Oculto:

1. Nasceu na França, em 1º de Janeiro de 1846
2. Nasceu em uma localidade chamada Foug, na região da Alsácia Lorena
3. Seu primeiro contato com o Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, foi aos 18 anos.
4. Converteu-se definitivamente ao Espiritismo após uma conferência dada pelo codificador, na cidade de Tours. Desde então, entregou-se ao estudo e divulgação da Doutrina.
5. Conhecido como “O Apóstolo do Espiritismo”, “O Consolidador do Espiritismo”. Era autodidata, sem recursos, seus estudos não tiveram continuidade, ordem ou orientação, o que não o impediu de se tornar orador e escritor primoroso.
6. "Sempre para o mais alto!" é o lema de seu Guia espiritual, Jerônimo de Praga.
7. Uma das figuras que mais admirou foi “Joana Darc”, a quem dedicou um livro.
8. Desencarnou em Tours, em 12 de abril de 1927, com 81 anos incompletos
9. Fazem parte de sua bibliografia: “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, “No Invisível”, “Depois da Morte”, “O Grande Enigma”, “Joana Darc, Médium”, “O Alem e a Sobrevivência do Ser”, etc.

Agora ficou fácil, não?
León Denis

Mesmo que as crianças não saibam muito sobre o personagem, através do jogo aprenderão muitas coisas, claro, se o evangelizador preparar com cuidado e estudo.
Dá para fazer com livro, também. Aliás, usando-se a imaginação, este jogo adapta-se a muitos temas e "escondidos", que podem ser pessoas, frases, livros, etc...
Um "tantinho" de capricho, esforço e estudo, e não haverão limites!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dinâmica: A Conquista do Reino dos Céus


Essa dinâmica, quem me ensinou foi minha muitíssimo querida-amiga-irmã-xará, Janayna (Com Y mesmo), que é psicóloga e espírita - Beijocas, beijocas e beijocas, Jana! Te Amo!
É só levar para a sala pirulitos na quantidade exata para cada aluno e balas um número 5 x maior. Confecionar uma placa dizendo: "Posto de Trocas – 4 balas = 1 pirulito – 1 pirulito = 5 balas"
Dar para cada evangelizando 3 balas e informar que, para “Conquistarem o Reino dos Céus”, cada um deverá ter 1 pirulito na mão. Deixe que eles raciocinem que deverão juntar as balas e depois trocar por pirulitos, depois os pirulitos por balas e assim até obter o número exato de pirulitos para todos. Conclua que a Conquista do Reino dos Céus é individual (por isso um pirulito para cada um), mas podemos e devemos auxiliarmos uns aos outros na caminhada.
Posso falar? Fácil e muito legal! Já fiz com crianças de 10 anos e deram um show de bola na resolução do problema. Já fiz com mocidade, pré mocidade, adultos... Amo aplicar esta dinâmica.
A fiz no tema Reino dos Céus, mas cabe em temas como Caridade, Fraternidade, Evolução, Etc...
Depois da evangelização, dê as balas e pirulitos para as crianças, ou prepara (melhor) um saquinho com balas e pirulito para cada uma, com uma mensagem do tema da evangelização.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Curso Rápido de Evangelização: 12. Mensagem Final ao Evangelizador

E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus. MT 18:3

A criança é um capitulo especial no livro do dia a dia.

A criança confiada ás nossas mãos resume a nossa própria evolução. Na tentativa de encaminhá-la estamos revertendo o processo a nós mesmos. Inseridos que estamos na busca de auto aprimoramento, fazemos da evangelização uma via de mão dupla.

Muitos de nós não vivemos enquanto criança, a evangelização infantil de nós mesmos. Hoje, entretanto, cada aula preparada é a inserção do conhecimento em nós mesmos, a nossa própria evangelização.

Se desejamos o progresso da humanidade a evolução intelectual e moral da Terra, o crescimento a casa que nos abriga, comecemos em nós mesmos o processo de reforma íntima , convidando as crianças a redescobrirem o Mestre como senhor de todos nós.

Se medirmos muitos de nós, a própria vivencia infantil, vamos encontrar processos similares de sofrimento e alegria, dificuldades e vantagens, limitações e liberdade, que confeccionaram nossa personalidade atual.

Por vezes não somos agradecidos aos nossos educadores em virtude de situações vivenciadas, ou eternamente gratos pelo carinho recebido.

A exemplo de disso temos o reflexo de André Luiz em o livro Nosso Lar, quando para sair de sofrimentos atrozes teve como libertadora a mãe e seus ensinos, enquanto ele ainda era criança.


Princípios enunciados e sistema seguidos pelo discípulo a favor criança, segundo Pestalozzi:

1º Cultivar o espírito natural de observação das crianças, dirigindo-lhes a atenção para os objetivos que as cercam.

2º Cultivar a inteligência, observando um comportamento que habilite a aluno a descobrir por si mesmo as regras.

3º Proceder sempre do conhecido para o desconhecido, do simples para o composto.

4º Evitar toda atitude mecânica, levando o aluno a conhecer o fim e a razão de tudo o que faz.

5º Conduzi-lo a apalpar com os dedos e com os olhos todas as verdades.

6º Respeitar a individualidade da criança

7º Dar gosto ao ensino.

8º Ensinar ordenadamente seguindo as linhas psicologicamente encadeadas.

9º Cultivar o espírito natural de observação da criança.

10º Proceder sempre do simples para o abstrato.

11º Evitar atitude mecânica.

12º Só confiar á memória aquilo que já tenha sido apreendida pela inteligência.

13º Fundamentar a instrução pelo processo da intuição.

14º Usar uma linguagem intuitiva.

15º Nunca julgar a criança enquanto ensina.

16º Insistir bastante tempo na aprendizagem da criança.

17º Utilizar as vias do desenvolvimento e nunca da dogmatização.

18º Fundamentar o ensino na disciplina pelo amor .

19º O maior passo da instrução é a educação moral do ser.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Curso Rápido de Evangelização: 11.6 - CONCLUSÃO E 11.7- AVALIAÇÃO

Conclusão: acabamento término.


Momento de interromper da aula. A avaliação final é o preparo para a aula seguinte, pois posso concatenar logicamente se devo mudar, repetir ou nunca tocar naquele assunto sem preparo adequado.
Aqui está a avaliação final de Jesus, com relação a condição da humanidade no seu instante final:

“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” – Lucas 23:34


Avaliação:


Num primeiro momento a avaliação deve ser observada entre evangelizadores e evangelizando, depois, individualmente. Logo após, em grupo com a equipe para que, se houvermos cometido algum erro possamos corrigi-los, trocando valores com demais evangelizadores.
Quando estamos lidando com filhos de espíritas o retorno torna-se mais rápido em razão do convívio na casa espírita, com seus pais, seus parentes, ou mesmo com a própria criança, que as vezes freqüenta outra evangelização em dias diferentes.
Em outra circunstâncias - crianças sociais carentes - estes obstáculos tornam-se mais ostensivos, mas não nos impedem de recebermos ajuda sobre aquelas crianças, durante o sono físico, pela reunião mediúnica ou informações de terceiros.
Devemos ficar atentos para não fugir a lógica da evangelização. Nosso trabalho não é encher a criança de conhecimento, mas dar-lhe informação que ela possa digerir com calma durante a semana.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A Parábola do Joio e do Trigo


Trabalhei esta parábola com o objetivo de demonstrar como é necessário trocarmos nossos valores, para a reforma íntima. Também era meu objetivo mostrar como vícios são confundidos com valores positivos (egoísmo é confundido com amor-próprio, por exemplo), assim como o joio e o trigo são muito parecidos, e da necessidade de detectarmos estes vícios e transmutá-los. Bem, isso para criança de 0 a 4 anos, que ainda não pode compreender linguagem metafórica, subjetiva. Então, era necessário colocar isso no concreto.
Fiz o seguinte, levei milho de pipoca em uma vasilha.

Mas misturei umas pedras decorativas da mesma cor do milho pipoca, porém maiores, nele. Então, já na sala, depois da integração, falei com as crianças que eu tinha uma excelente surpresa para elas: eu havia trago milho de pipoca para que a cozinheira do centro fizesse para nós! Então, peguei a vasilha e simulei tomar o maior susto. As crianças perguntaram o que era. Então eu disse que infelizmente, havia pedras no milho de pipoca e teríamos que cancelar a surpresa. Mostrei para as crianças e disse para elas que não poderíamos fazer nada, apenas jogar o milho fora. Fiquei enrolando um pouco e, claro, uma das crianças me perguntou: Mas tia, e se a gente separar o milho das pedras? Aí a gente joga a pedra fora e faz a pipoca.
Como era exatamente isso que eu queria (se depois de muito tempo a idéia não surgisse eu iria sugerí-la, é claro) eu parabenizei a boa idéia e arrumei outra vasilha (que eu levei, claro) para que as crianças separassem o milho.
Fizeram isso com a maior empolgação. Deu um certo trabalho, demorou uns 20 minutos, mas conseguiram. Como eu já tinha combinado com todo mundo antes, a coordenadora da evangelização levou o milho para ser feito na cozinha, enquanto eu continuava minha evangelização. Estava combinado que trariam a pipoca uns 10 minutos antes da evangelização terminar, junto com o suco.
Então eu disse às crianças que tinha uma história parecida com o que havia acontecido conosco, para contar.
Contei a parábola:

MATEUS, CAP. 13
·A PARÁBOLA DO JOIO
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a boa semente no seu campo;
25 Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.
27 E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?
28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?
29 Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.
30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.

Mostrei figuras do Joio e do Trigo, para mostrar como são parecidos:
Levei uma criança enorme feita de papeis coloridos, de fisionomia meio triste, roupas não muito coloridas, escrito na boquinha: fazer fofoca, nos bracinhos: ser agressivo, nas pernas: ser preguiçoso, nas orelhas: ouvir mentiras, etc... Entendeu, né? E levei as partes desta mesma criança só com atitudes positivas, separadas para serem coladas por cima. Fui explicando para as crianças como mudar de atitude muda nossa vida, inclusive nosso perispírito. Elas mesmas iam colando as partes positivas, cobrindo as partes negativas. As roupinhas, bem coloridas dessa vez, também tinham atitudes positivas. A colagem tem que ficar bem feita para não cair depois e contradizer a aula. Tem que ficar colado para sempre! Rsrs
Ficou lindo o painel. As crianças amaram.
Fizeram também a colagem com um papel individual, com as partes cortadinhas e preparadas, para cada um.
No final, adivinha?

As crianças gostaram muito. Fizemos um mural com seus trabalhinhos e levaram de lembrança raminhos de trigo enfeitado com fitinhas, com o tema grudado.
Como sempre, buscaram os pais para ver o trabalho que fizeram, bem como o painel maior com a colagem.

Curso Rápido de Evangelização: 11.5 - ATIVIDADE

A atividade é a materialização de todo mecanismo usado. Uma espécie de prova final. Todo cuidado é pouco porque este momento é único na evangelização, visto que a criança terá que te passar um feedbak de como ela vai lidar com o conhecimento recebido.
Este o momento de expurgo do que ela trouxe para dentro de sala.
É também o instante em que começo a acompanhar passo a passo seu dia a dia em apenas vinte ou dez minutos de atividade na sala, porque ela vai demonstrar seu sofrimento ou sua alegria dentro do contexto atividade.
Poderá utilizar o material oferecido como atividade com cuidado ou desconsiderá-lo, usar cores e rabiscos que tem a ver com o nível de limites diários da sua vida, reagir negativamente à aula e assim por diante.
Este processo varia de criança a criança e por idade. Existem crianças que não gostam da atividade por considerar o esforço interior.

É um momento de muita responsabilidade entre evangelizador e criança.

“Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais...” – Mateus 19:14

terça-feira, 13 de abril de 2010

Curso Rápido de Evangelização: 11.4 - REFERÊNCIA PRÁTICA

Referencia Pratica: o que é?


Momento em que o evangelizador leva a criança a fazer uma reflexão individual da aula.
Poderá ser usada de formas variadas, desde que seja agradável porque este é o momento em que vamos introduzir afirmativamente o conhecimento no Espírito pela referencia que ele possui de moral. Assim trabalhava Jesus, pois quando contou a parábola do *Bom Samaritano seu objetivo maior era fazer o judeu entender quem era seu próximo. Este será o momento em que eu vou contar uma história, ou um poema, ou uma parábola,mostrar um desenho marcante,* D. Laura no Livro Nosso Lar utilizou uma noticia de jornal.

“E chegando-se a Ele os discípulos, perguntaram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
Respondeu-lhes Jesus: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado;”
“Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e ouvindo, não ouvem nem entendem.” (Mateus 13:10, 11 e 13)

Temos crianças que entenderão a aula pela teoria, ou pela dinâmica, mas só conseguirão entender a aula ligando a uma historia ou um poema etc.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Médico e o Fiscal

O  MÉDICO  E  O  FISCAL  


 — Se possível, acelere um pouco a marcha.
Era o abnegado médico espírita, Dr. Militão Pacheco, que rogava ao amigo que o conduzia por gentileza.E acrescentava:

— O caso é crupe.

O companheiro ao volante aumentou a velocidade, mas, daí a momentos, um fiscal apitou. O carro atendeu com dificuldade e, talvez por isso, a motocicleta do guarda sofreu pequeno choque sem conseqüências. O policial, porém, não estava num dia feliz e o Dr. Pacheco com o amigo receberam uma saraivada de palavrões.
Notando que não reagiam, o funcionário fez-se mais duro e declarou que não se conformava apenas com a multa. Os infratores estavam detidos. O Dr. Pacheco deu-lhe razão e informou que realmente seguiam com pressa para socorrer um menino sem recursos, rogando, humilde, para que a entrevista com a autoridade superior fosse adiada.

— Se o senhor é médico — disse o interlocutor, com ironia —, deve proceder disciplinadamente, sem sair do regulamento. Para ser franco, se eu pudesse, meteria os dois, agora, no xadrez.

Embora o amigo estivesse rubro de indignação, o Dr. Pacheco, benevolente, fez uma proposta. O guarda deixaria, por alguns instantes, o veículo, e seguiria com eles no carro, mantendo vigilância. Depois do socorro ao doentinho, segui-lo-iam para onde quisesse. Havia tanta humildade na súplica, que o fiscal concordou, conquanto repetisse asperamente os insultos.

— Aceito — exclamou —, e verificarei por mim mesmo. Ando saturado de vigaristas. E creio que, se estão agindo com mentira, hoje dormirão no Distrito.

A motocicleta foi confiada a um colega de serviço e o homem entrou, seguindo em silêncio. Rua aqui, esquina acolá, dentro em pouco o carro atingiu modesta residência na Lapa, em S. Paulo. Os três entram por grande portão e caminham até encontrar esburacado casebre nos fundos. Mas, ao ver o menino torturado de aflição nos braços de infeliz mulher, o bravo fiscal, com grande assombro dos circunstantes, ficou pálido e com os olhos rasos de água. O petiz agonizante e a jovem senhora sem recursos eram seu próprio filhinho e a sua própria esposa que ele havia abandonado dois anos antes... 

Livro: “Almas em Desfile” Psicografia: Francisco C. Xavier e Waldo Vieira Espírito: Hilário Silva 

Obs: Clique na figura para ver em tamanho maior.

Curso Rápido de Evangelização: 11.3 - TEORIA

Teoria: o que é?


"E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:" - MT. 5:2

Doutrina ou sistema a cerca destes princípios.

► Momento em que o evangelizador leva a Doutrina Espírita em sua totalidade. Nunca deixar de falar de Jesus e Allan Kardec

E, abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo

Jesus tinha suas técnicas de ensino. Qual a técnica do evangelizador?

► Poder elaborar uma aula capaz de, falando com a criança, suscitar-lhe dúvidas, indagações e curiosidades atinentes ao tema.

Em qualquer base de ensino é preciso manter a dignidade do ensino, e muitas vezes mantemos a criança apenas em estado lúdico.
Teorizar é fazê-la filosofar sobre o que se ouve, daí a grande necessidade de o evangelizador estudar muito para entender o que se está ensinando.
O livro dos espíritos é a prova real da teoria agradável e lúcida... A base da Doutrina Espírita.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A Pesca Maravilhosa - Oficina

Quando eu evangelizava crianças de 3 a 6 anos, um dos temas propostos era a Pesca Maravilhosa:
Evangelho de Lucas, Cap. 5
4 E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.
5 E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.
6 E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.
7 E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.

Então trabalhei com as crianças da seguinte maneira: com bastante antecedência, pedi a um grande amigo que tinha habilidades em trabalhar madeira para me ajudar a fazer um barco. Mas um barco onde as crianças pudessem entrar. Como um barquinho de pesca da época de Jesus. Como este grande amigo era motorista e fazia entregas, foi procurando pela rua pedaços de madeira e, não só os trouxe, como fez um barquinho lindo, que tinha até lugar para sentar. Cabiam umas 2 crianças, confortavelmente e sentadas no barco. E, apesar de não ser tão pequeno e ser bastante resistente, era leve. Pena eu não ter fotos. Também não sei que madeira era, mas as laterais, por exemplo, eram uma chapa de madeira maleável, que invergáva-se.
Comprei, em uma loja de artigos para festa, uns peixinhos daqueles de festa junina.



Na época o pacote com 10 custava menos uns 2,50 a 3,00 reais. Hoje em dia, deve custar ainda nesta base. Comprei duas varinhas de pescar de festa junina, e cada uma ainda hoje custa em torno de R$ 1,10 ou R$ 1,20. Quando a gente não tem o recurso financeiro, podemos propor a todos os evangelizadores e a coordenação uma vaquinha, porque aí o material fica para o departamento.
Arrumei plástico azul celofane, para fazer o lago. Bastante plástico, para fazer um lago razoável.
Levei a história ilustrada.
Pedi a ajuda a um evangelizador mais talentoso que eu com desenhos e fiz um painel de quase toda a parede, com Jesus e os apóstolos dentro de um barco, no mar. Fiz a rede com aqueles sacos de linhagem, sabe? Uns que vem batatas dentro, nos varejões. Colei no painel. Fiz também uns peixinhos de Papel mais resistente, com o nome das crianças, e ganchinhos para pendurar na rede.
Esta idéia deste painel não fiz de minha cabeça. É que vi uma vez em uma sala de evangelização de uma evangelizadora muitíssimo caprichosa do Centro Espírita Paz e Amor, e nunca mais me esqueci. Copiei!
No dia do tema, cheguei bem mais cedo, para que as crianças não vissem o barco.
Decorei a sala. Arrumei umas pedras para fazer a borda do lago, fiz umas árvores para pregar na parede perto do lago, com papel crepon e papel craft, arrumei uns passarinhos de EVA, etc. Fiz um pequeno cenário em um canto da sala. Coloquei o barco e os peixes, que estavam preparados com virtudes coladas na parte de baixo de cada um.
O objetivo da evangelização era mostrar que Jesus nos ensina a "pescar" em nós e nos outros aquilo que temos de melhor e seguir o seu Evangelho faz com que esta pesca seja farta, maravilhosa.
Arrumei as varinhas, os peixes e tudo o mais.
As crianças chegaram alvoroçadas, deixei que vissem tudo primeiro, tocassem e pedi que se assentassem. Cantamos aquela música:
"Toda noite foi só tristeza
Nem um peixe se viu
Mas quando o sol nasceu
Na areia Jesus surgiu

Upa, upa, upa, Alegria
Upa, upa, o Nazareno
Encheu o barco de peixes
Encheu de amor nossas vidas"

Contei a história, fiz as analogias conforme a idade delas permitia usando gravuras e tudo o mais e cada uma delas ia até o barco, subia e pescava o peixe. Aí, eu lia a virtude e a criança achava em uma caixa que eu havia levado, a figura que representava aquela virtude. Então fizemos, ao mesmo tempo, um painel, onde colavam as figuras.
Depois, cada uma pegou o peixinho de papel com seu nome e colocou na rede de Jesus.
Ainda sobrou tempo de cada criança fazer um trabalho de colagem em uma figura de Jesus na Pesca Maravilhosa e peixinhos feitos de papeis coloridos (também serve EVA).
Bem, nossa evangelização era apenas de uma hora e meia e o tempo deu direitinho.
Resultado: no final da evangelização, não tinha esta criança que queria sair da sala.
As figuras ilustrativas estão pequenas, mas basta clicar para que se ampliem. Qualquer problema, deixa um comentário com email que eu as envio.

Curso Rápido de Evangelização: 11.2 - Dinâmica


Marcos cap.8

23. E, tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe se via alguma coisa.
24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo como árvores que andam.
25 Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficou restaurado, e viu cada homem claramente.

Jesus para mostrar a vontade do Pai se fazendo no homem utiliza de forma simples um homem com as dependências do seu ensino do dia. Todos os que ali se achavam conseguiram entender vários mecanismos da vida.
A reencarnação, a imortalidade da alma, a necessidade de pureza interior, obediência, e muito mais...

Neste momento estão retirando André Luis da Emergência e levando ao interior:
“Aquela melodia renovava-me as energias profundas
“terminada a sublime oração, regressei ao aposento de enfermo, amparado pelo amigo que me atendia de perto. Entretanto não era mais o doente grave de horas antes...”
Efeito Dinâmico: livro nosso lar- cap.3 Oração Coletiva

A dinâmica é a aproximação da aula no coração da criança. Em razão dela aprender por vias ordenadas, todo o conhecimento precisa chegar-lhe de maneira que ela introduza naturalmente o conhecimento do dia , na certeza que irá arranjar forças espirituais para a execução da moral no seu dia a dia.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Curso para Formação de Evangelizadores - Maria de Nazaré

Olha que maravilha, gente! E olha a frase que está embaixo! Hum! É destino! Rsrsrs. Brincadeirinha.

Jesus pede que roguemos ao Senhor da Seara que envie seifeiros para Sua Seara. Então? Eis a oportunidade dos seifeiros aparecerem e tomarem o arado!

Clica na imagem que ela aprece maior!

Curso Rápido de Evangelização: 11. Didática da Evangelização - O Simulador

Meus caros evangelizadores: Já tivemos uma pinceladinha sobre o simulador, como poderão ver em nossos arquivos. Mas algumas pessoas tiveram um pouco de dúvida, por isso agora vamos estudar com mais detalhamento as etapas da aula. Vamos aproveitar!
Confira o curso aí em baixo!

DIDÁTICA DA EVANGELIZAÇÃO

Momentos importantes do evangelizador:
Parábola do semeador - durante nossa evangelização em qual momento atingimos nossas crianças?

O SIMULADOR
Simular: o que é?
Representar com semelhança

11.1 - Integração: que é?
Fazer parte de...

É o momento em que eu consigo atrair a atenção da criança, retirando-a dos conflitos do cotidiano, para envolve-la no mundo da evangelização, ainda que por breves minutos , abrindo um campo para que eu insira a aula do dia.
Que contexto preciso retirar da criança?
As da necessidade temporárias, sugerindo a imortalidade como foco principal para conseguir manter seu padrão de entendimento.
A finalidade da integração é iniciar a aula através de musicas e do contato.
“Vendo Jesus às multidões, subiu ao monte e como se assentasse aproximaram seus discípulos”

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Curso Rápido de Evangelização: 10. O que necessita o Evangelizador para Evangelizar

O que necessita o evangelizador para evangelizar?


“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”. 1 Pedro 4:10

“A educação é a arte de formar homens; isso é, a arte de eclodir nele os germes da virtude e abafar os do vicio; de desenvolver a sua inteligência e de lhes dar instrução próprias às necessidades...
A fonte das qualidades morais se acha nas impressões que a criança recebe desde o seu nascimento, talvez mesmo antes”.

Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da ciência.
As outras dizem respeito especialmente ao homem considerando em si mesmo e nas relações com Deus e com seus semelhantes. Contem as regras da vida do corpo, Bem como a vida da alma: são as leis morais.

...Com base no que vem sendo exposto, ficam estabelecidos como objetivos da evangelização infanto-juvenil:

Promover a integração do evangelizando:

- Consigo mesmo;

- Com o próximo;

- Com sua família;

- Com Deus.

Proporcionar ao evangelizando o estudo:

- Da lei natural que rege o universo

- Da “natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal”.

- Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, critico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível .



O PROCESSO ENSINO-APENDIZAGEM

CARACTERIZAÇÃO

Ao elaborarem as orientações pedagógicas em que se baseia este currículo, buscou-se, nas figuras de Jesus e Kardec, a inspiração e as informações necessárias.
Observa-se que ambos estão identificados com a educação do homem e que suas idéias oferecem um roteiro seguro para a Evangelização Espírita Infanto-Juvenil.
Jesus enviou por meio de exemplo e, durante suas pregações, utilizava situações concretas com historias da vivência do dia a dia do povo.
Kardec utilizou uma pedagogia baseada na liberdade, na observação, na analise dos fenômenos e no amor, lições apreendidas do método Pestalozziano. Imprimiu em seu trabalho objetividade, clareza, lógica, raciocínio reto, linguagem apropriada e inteligível, o que tornou suas obras modelo de bom-senso e de concisão.
O EVANGELIZADOR

É, do mesmo modo, um ser espiritual que traz toda uma bagagem acumulada ao longo da sua trajetória de evolução, vivenciando, ele também, o processo de auto-aperfeicoamento e auxiliando a construção de um mundo melhor.
Como facilitador do conhecimento espírita, oferecido pelo Centro Espírita às novas gerações, o evangelizador deverá reunir determinadas características que favoreçam seu papel de intermediador entre o conhecimento inato do evangelizando e o conhecimento adquirido, de maneira sistemática, na Doutrina.

ASSIM É IMPORTANTE QUE ELE:

- Conheça os conteúdos doutrinários;

- Seja um referencial de comportamento ético, à luz dos ensinamentos de Jesus;

- Esteja convencido de que a Evangelização Espírita irá contribuir para a transformação moral da Humanidade;

- Tenha entusiasmo pela tarefa;

- Seja flexível e receptivo a aquisição de novos conhecimentos;

- Tenha uma visão integrada do currículo de Evangelização e de sua inserção no Movimento Espírita;

- Saiba escolher metodologias que possibilitem ao evangelizando construir, elaborar e expressar seu conhecimento;

- Tenha sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de mediador entre o conhecimento do aluno e de sua realidade.

“Jesus foi um educador de almas, que sempre enfatizou a necessidade do empenho a criatura no sentido de educar-se, e progredir.”
(texto extraído do reformador /abril 2004)

terça-feira, 6 de abril de 2010

HISTÓRIA: PÁGINA DE ANÁLIA - LIVRO: A VIDA ESCREVE

DESENHO Nº 01:


À doente que se queixava em desespero, perguntou a senhora que lhe velava o leito:

— Permita que eu leia para seu conforto algum trecho de Allan Kardec?

— Deus me livre! – gritou a enferma, cuspindo-lhe aos pés.

Ainda assim, as mãos abnegadas da companheira continuaram ajeitando-lhe os lençóis…

— Quero água! – exigiu a doente.

DESENHO Nº 02

A amiga trouxe-lhe água pura e fresca.
De copo às mãos, a enferma, num ímpeto, aturou-lhe todo o líquido à face, vociferando:

— Água imunda!… como se atreve a tanto? Quero outra!

Paciente e humilde, a senhora enxugou o rosto e, em seguida, trouxe mais água.

DESENHO Nº 03:

— Quero Chá.

E o chá surgiu logo.

— Chá mal feito! Chá frio!

O conteúdo da taça projetado ao peito da enfermeira, ensopando-lhe a blusa.

— Traga chá quente!

Foi a ordem obedecida.

— Você aceita agora o remédio? — indagou a assistente.

— Que venha depressa.

DESENHO Nº 04:

Ao tomar, contudo, a poção, a dama inconformada agarra a colher e vibra um golpe no braço da amiga. Surge pequeno ferimento, mostrando sangue.
E a enferma cai em crise de lágrimas. Chora, chora e depois diz:

— Anália, se a religião espírita que você abraçou é a que lhe ensina a me suportar com tanta calma e paciência, leia o que quiser.
A interpelada sentou-se, tomou “O Evangelho segundo o Espiritismo” e leu a formosa página intitulada “A Paciência”, no capítulo IX, que começa afirmando: “A dor é uma bênção que Deus envia aos seus eleitos…”

DESENHO Nº 05:

Acalmou-se a doente, que acabou aceitando o socorro do Passe e o benefício da água fluida.
Conversaram ambas. A enferma, asserenada, ouviu da companheira os planos que arquitetava para o futuro, em benefício dos meninos abandonados à rua.
No dia seguinte, ao despedir-se, a obsidiada em reequilíbrio beijava-lhe as mãos e vada-lhe os primeiros dois contos de reis para começar a grande obra.
Essa enfermeira admirável de carinho e devotamento era Anália Franco, a heroína espírita paulista, que se fez sublime benfeitora das criancinhas desamparadas.

Hilário Silva (Espírito)
Chico Xavier (Médium)

Observação: Clique na imagem que ela aparece maior. Ou deixe um comentário com email, que envio as imagens!