Bem, essa evangelização não fui eu que apliquei, mas acompanhei e achei a idéia formidável, digna de ser compartilhada! Quem a elaborou, na verdade, foi uma companheira de evangelização de mais de 5 anos atrás, com quem não tenho mais contato devido a mudanças e tudo o mais, mas fica meu preito de respeito aqui registrado: à muito competente Lídia!
Bem, ela fez o seguinte para trabalhar a parábola: Desarrumou a sala toda (não, não escrevi errado não. Ela desarrumou, atrapalhou, empilhou mesas, derrubou cadeiras, espalhou papel embolado!). Quando as crianças chegaram, tomaram um susto. Jamais isso acontecera antes, pois se trata de uma pessoa extremamente caprichosa. Pediu desculpas às crianças como se tivesse sido sem querer e selecionou dois dos seus evangelizandos (que eram crianças de 8 e 9 anos, se não me falha a memória) e ofereceu uma recompensa se arrumassem para ela a sala. Claro que não disse o que era. Quando essas primeiras 2 crianças já tinha uns 5 minutos que estavam arrumando, ofereceu a outras duas, e assim por diante até todas estarem arrumando no final.
Para dar emoção, ela levou uns capacetes de obras para as crianças colocarem (é que ela trabalhava em obras).
Então, depois da sala arrumada e limpa, ela deu um pirulito para cada criança que ajudou. É claro que elas protestaram, né!? Principalmente aquelas que começaram a limpeza!
Então ela contou a parábola:
(Clica nas imagens, porque elas são grandes!)
O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. - Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. - Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, - disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram. - Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. - Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar? - É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha.
Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros.
- Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. - Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. - Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, - dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor.
Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. - Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom? Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (MATEUS, 20:1-16)
Vide Evangelho Segundo Espiritismo, Cap. XX
Então, a evangelizadora fez as analogias conforme o caso e o capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo.
Foi muito legal e muito, mas muito proveitoso o método dela.
2 comentários:
Ameiii
Adorei!!!! Foi uma luz para mim.... Obrigada por compartilhar essa aula.
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