Este blog tem por objetivo compartilhar idéias e experiências nas lides benditas da Evangelização, amor de nossa atual encarnação.
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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Evite... Proporcione...

Sempre bom lembrar algumas advertências e dicas sobre a vivência na sala de evangelização, certo? Vamos anotar algumas dicas muito úteis:

EVITE


 
  • CHEGAR À SALA DEPOIS DOS ALUNOS
  •  ABANDONAR A SALA AO LONGO DO ANO
  •  DEIXAR A SALA SEM EVANGELIZADOR
  •  A OCIOSIDADE DO EVANGELIZANDO NA SALA.
  •  REALIZAR AULA SEM PREPARAÇÃO DOS MATERIAIS
  •  FAZER PELO EVANGELIZANDO O QUE ELE PODE FAZER SOZINHO
  •  COMBINAR ALGO QUE NÃO POSSA SER CUMPRIDO
  •  IMPROVISAÇÃO OU DESPREPARO, CONFIANDO APENAS NA ESPIRITUALIDADE

  

 
PROPORCIONE:

 
  • SITUAÇÕES PARA O ALUNO VIVENCIAR OS CONCEITOS APRENDIDOS
  • TROCA DE EXPERIÊNCIA ENTRE EVANGELIZANDO E EVANGELIZADOR

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Evangelizando Ciclos Misturados

Esta semana, recebi muitos emails sobre evangelizadores cheios de dúvidas porque evangelizam crianças com idades misturadas. De 3 a 7, de 9 a 13, de 5 a 10... Foram várias as configurações e por motivos diversos: falta de trabalhadores, falta de espaço físico para dividir sala, falta de crianças (alguns casos tem uma criança de cada idade), principalmente quando se trata de evangelização de filhos de trabalhadores da casa. Que vergonha para nós!
Ah, não! Preciso colocar aqui alguns textos de conscientização aos Espíritas! Em algumas casas em que frequentemente vou, os EVANGELIZADORES NÃO LEVAM OS PRÓPRIOS FILHOS! É como uma pessoa que se candidata e nem ela vota nela! Completamente contraproducente.
Vamos lá:
"Os espíritos que se reencarnam em famílias espíritas já vêm para esse meio para receberem desde cedo o auxílio de que necessitam"
"Querer, pois, restringir a educação aos pais seria negar a existência da vida social, do progresso de relações em que os homens se completam uns aos outros pelo auxílio mutuo (...), negar a lei de justiça, amor e caridade."
"Não seria deixando a criança entrege a si mesma, a título de respeitar o seu livre-arbítrio, que a poderíamos conduzir à liberdade de consciência e à responsabilidade pessoa sustentadas pelo Espiritismo"
HERCULANO PIRES – LIVRO PEDAGOGIA ESPÍRITA
Vamos ao nosso assunto principal então: como evangelizar ciclos misturados?
Muito simples: evangelizando cada ciclo e cada criança dentro de cada ciclo. Como? Por exemplo, tenho crianças de 3, 5 e 10 anos. Ciclos muito diferentes. Preparo para os de 3, levando em conta as características da idade (Os de 3 por exemplo, normalmente são crianças muito ativas, não conseguem para muito tempo quietas no mesmo lugar, são muito sensórias, ou seja, utilizam bastante o tato e o paladar para aprenderem, têm certa dificuldade de compreender conceitos abstratos.).
Os de 3 e 5 exigem um tempo de teoria menor que os de 10. Então levo a evangelização preparada para mantê-los trabalhando todo o tempo, enquanto levo a teoria adequada aos de 10. Manter a criança trabalhando não é colocá-la colorindo o tempo todo. Excelente usar atividades artísticas, mas dê preferência a tantas outras artes que existem, como colagem, montagem, etc. Atividades onde expressem o que compreenderam ou atividades onde possam aprender ou apreender mais sobre o tema. Enquanto isso, a aula se desenvolve aos maiores, na necessidade deles.
Devo, ainda, buscar integrar todas as crianças em algum momento da evangelização, com alguma atividade coletiva ou dinâmica. Principalmente aquelas onde os maiores irão ajudar os menores.
Em outras palavras: evangelizar ciclos separados vai exigir de mim um preparo muito maior do tema. Um estudo bem mais amplo, já que tenho que atender a várias necessidades, um bom conhecimento de minhas crianças, uma antecedência maior na hora de começar a preparar as atividades, dinâmicas, etc. O evangelizador deve buscar incessantemente conhecer melhor cada faixa etária, conversando com pessoas mais experientes, buscando conhecimentos básicos de psicologia e pedagogia (não disse que é preciso se formar não. Mas procurar conversar com amigos, profissionais, ler livros ou artigos...)
Dá trabalho! Mas tudo o que vale a pena dá trabalho. Tudo o que é realmente importante, dá trabalho. E com certeza, a alegria do dever cumprido, a paz que adquirimos, apesar de nossas dificuldades íntimas, quando sabemos que estamos fazendo tudo ao nosso alcance para desempenhar nossa tarefa, NÃO TEM PREÇO!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dinâmica: Jesus, Suporte das Almas

Quem me ensinou essa dinâmica foi a muito querida Sônia e eu modifiquei e adaptei à minha aula e aos meus alunos. Façam o mesmo.

Vamos lá:
Levar para a sala de evagelização uma Sacola contendo os seguintes objetos:
• Uma peça de Roupa (de preferência um agasalho)
• Uma tesoura
• Um novelo de Lã ou de linha
• Chave de fenda
• Agulha (Pode a comum ou de tricot ou crochê. Apenas prefira as que não tem ponta, ou seja, as de bordar, e as maiores, para evitar qualquer incidente com as crianças ou jovens. Fique bem atento!)
• Caderno
• Borracha
• CD de música de Evangelização
• Lápis
• O Livro dos Espíritos
• Régua
• Foto onde haja uma família, de preferência.
• Guarda-chuva
• Flor (pode ser artificial)
• Chave ou molho de chaves
• Folha em branco
• Corretivo
• Apontador
• Telefone

Diante dos evangelizandos, coloque os objetos pela sala, espalhados e coloque a sacola em algum canto, dando a entender que a descartou (mas a sacola deve estar dentro da sala).
Previamente, faça fichas com um tamanho de letra que seja bem visível e coloque no quadro com Fita Adesiva, com cada palavra abaixo:

• AFETO, RENÚNCIA, UNIÃO, TRABALHO, RECONCILIAÇÃO, PERSISTÊNCIA, PERDÃO, HARMONIA, ESTUDO, CONHECIMENTO, EQUILÍBRIO, VIDA, PROTEÇÃO, GENTILEZA, PREDISPOSIÇÃO, OPORTUNIDADE, CORAGEM, ESFORÇO, ALEGRIA

Diga aos evangelizandos que um dos objetos na sala representam o Cristo e peça que cada um escolha o objeto que acham que mais representa Jesus.
O objeto que representa Jesus é a sacola que o evangelizador simulou descartar.
Pergunte ao evantelizando porque ele acha que aquele objeto escolhido representa Jesus. Deixe cada um se expressar. Faça, então, uma conexão entre o objeto escolhido e uma das virtudes que estão no quadro, conforme está mais abaixo, pedindo ao evangelizando para dizer com qual virtude aquele objeto se assemelha, explicando que não é aquele objeto que representa Jesus.
Se algum escolheu a sacola, deixe-o por último. Se ninguém escolheu, aí vem a sua parte.
Depois explique que Jesus é representado pela sacola porque ele é o Suporte de Nossas Vidas e traz em si a soma de todos os bons sentimentos e virtudes que estão representados pelos objetos (lembre-os de que todos os objetos foram trazidos dentro da sacola)
Abaixo, a representação de cada objeto:
  • Sacola=Jesus
  • Afeto=Roupa
  • Renúncia=Tesoura
  • União=Linha
  • Trabalho=Chave de Fenda
  • Reconciliação=Agulha
  • Persistência=Caderno
  • Perdão=Borracha
  • Harmonia=CD
  • Estudo=Lápis
  • Conhecimento=Livro
  • Equilíbrio=Régua
  • VIDA=Foto
  • Proteção=guarda-chuva
  • Gentileza=Flor
  • Predisposição=Chave
  • Oportunidade=Folha em Branco
  • Coragem=Corretivo
  • Esforço=Apontador
  • Alegria=Telefone
Claro que pode sre adaptado. Eu fiz assim por causa do objetivo da aula, perfil, vivência e necessidade de meus evangelizandos. Fiz para mocidade. Mas já adaptei esta dinâmica para crianças de 7 e 8 anos.
Detalhe: com os jovens, eu colei as virtudes em pontos diversos da parede e memorizei. Depois que elas escolheram o objeto, escureci a sala, deixando pouca luminosidade. Coloquei uma música bem suave, instrumental. Eu levei uma lanterna e, fui perguntando a cada uma sobre o objeto que escolheu, apontando a lanterna para o jovem. Pude fazer isso porque não tinha nenhum jovem que tivesse muita inibição ou timidez excessiva e nem que ficasse em pânico a meia luz. Ao contrário, eu sabia que eles iriam gostar da experiência. Então, eu apontava com a lanterna a virtude que estava ligada ao objeto e o jovem lia. Foi muito bom. O clima foi super de reflexão e alguns jovens ficaram emocionados. Mas tudo foi muito preparado para relaxar e deixar os jovens bem tranquilos, desde a prece e a integração. A dinâmica durou o tempo da aula, pois a teoria foi dada no andamento da dinâmica.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Livro Pai Nosso - O Efeito da Cólera

DESENHO Nº 01:

Um velho judeu, de alma torturada por pesados remorsos, chegou, certo dia, aos pés de Jesus, e confessou-lhe estranhos pecados.
Valendo-se da autoridade que detinha no passado, havia despojado vários amigos de suas terras e bens, arremessando-os à ruína total e reduzindo-lhes as famílias a doloroso cativeiro.
Com maldade premeditada, semeara em muitos corações o desespero, a aflição e a morte.
Achava-se, desse modo, enfermo, aflito e perturbado… Médicos não lhe solucionavam os problemas, cujas raízes se perdiam nos profundos labirintos da consciência dilacerada.


DESENHO Nº 02:

O Mestre divino, porém, ali mesmo, na casa de Simão Pedro, onde se encontrava, orou pelo doente e, em seguida, lhe disse:
— Vai em paz e não peques mais.
O ancião notou que uma onda de vida nova lhe penetrava o corpo, sentiu-se curado, e saiu, rendendo graças a Deus.


DESENHO Nº 03:

Parecia plenamente feliz, quando ao atravessar a extensa fila dos sofredores que esperavam pelo Cristo, um pobre mendigo, sem querer, pisou-lhe num dos calos que trazia nos pés.
O enfermo restaurado soltou um grito terrível e atacou o mendigo a bengaladas.
Estabeleceu-se grande tumulto.
Jesus veio à rua apaziguar os ânimos.
Contemplando a vítima em sangue, abeirou-se do ofensor e falou:


DESENHO Nº 04:

— Depois de receberes o perdão, em nome de Deus, para tantas faltas, não pudeste desculpar a ligeira precipitação de um companheiro mais desventurado que tu?
O velho judeu, agora muito pálido, pôs as mãos sobre o peito e bradou para o Cristo:
— Mestre, socorre-me!… Sinto-me desfalecer de novo… Que será isso?
Mas, Jesus apenas respondeu, muito triste:
— Isso, meu irmão, é o ódio e a cólera que outra vez chamaste ao próprio coração.
E, ainda hoje, isso acontece a muitos que, por falta de paciência e de amor, adquirem amargura, perturbação e enfermidade.
Meimei (Espírito)
(Do livro “Pai Nosso”, cap. VI, médium Chico Xavier).

Obs: Clique na imagem para vê-la em tamanho grande.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Atividade: Completar a Causa com o Efeito

Essa atividade elaborei da seguinte maneira: separei e ilustrei várias situações como a aí de cima (plantar e colher, Tomar banho e ficar limpo, comer demais e dor de barriga, estudar e aprender, gentileza e conquista de amizades...) enfocando mais atitudes positivas que negativas. Na verdade nas 9 situações que fiz, somente duas são negativas (comer de mais e maltratar os animais). Então fiz que uma folha A4 desse 2 cartões, um com a causa e outro com o efeito, como o exemplo aí de cima. Imprimi em papel mais resistente, cortei no meio, separando causa e efeito.~
Daí, podem ser feitas muitas atividades. Já fiz jogo da memória, onde as crianças tinham que encontrar a causa e o efeito. De lembrança, fiz ele pequeno em papel resistente para a criança brincar em casa. Já fiz também um jogo de completar. Coloquei as causas em um painel decorado, escrito "Causa e Efeito", uma passagem do evangelho e espaço. Então, para as crianças "ganharem" os efeitos e colocarem no lugar correto, haviam algumas atividades, como mímica, complete a rima, complete a música de evangelização, complete a frase de Jesus, responda, etc. Também já fiz parecido, porém as causas estavam escondidas na sala e havia um monte de dica para achá-las. Para ganhar as dicas, as crianças tinham que passar pelas atividades.
Já fiz também um painel grande, do tamanho de um papel craft, onde juntei mais causas e efeitos e cada criança podia ligar a causa ao efeito. Também fiz essa atividade individual, de ligar a causa ao efeito.
Já fiz muita coisa com esses cartões. Ou seja, isso já deu pano para manga, como diria minha mãe.
Usei para dar a teoria e usei para brincar com as crianças, em forma de atividade.
Se quiser o arquivo do Powerpoint onde tem os cartões ilustrados, para que você adapte, aumente, diminua, modifique... Deixa um comentário com email que eu mando. Se quiser a atividade individual, para ligar causa e efeito, coloca isso no comentário que eu envio os dois.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

História Ilustrada - A Tolerância Exemplificada

A TOLERÂNCIA EXEMPLIFICADA


DESENHO Nº 01:

Esta é D. Clélia Rocha, devotada missionária espírita, que fundou o “Lar Anália Franco”, em São Manuel, no Estado de São Paulo, há muitos anos.
Ela está em sérias dificuldades para manter o Lar.
Tentando angariar fundos de socorro, a abnegada senhora conduzia crianças, aqui e ali, em singelas atividades artísticas. Acordava almas, comovia corações, inclusive em cidades vizinhas.
E sustentava o laborioso período inicial da obra.


DESENHO Nº 02:

Certa noite, desembarcando em pequena cidade, foi alvo de injusta manifestação antiespírita. Apupos. Gritaria. Condenações.
D. Clélia, com o auxílio de pessoas bondosas, protege as crianças. Apesar da manifestação, mantem-se calma e confiante em Jesus.



DESENHO Nº 03:

Em meio à confusão, vê que um moço robusto se aproxima e, marcando-lhe a cabeça, atira-lhe uma pedra.
O golpe é violento. O sangue escorre, mas a operosa servidora do bem procede como quem desconhece o agressor, tolerando-lhe em nome de Jesus.
Medica-se depois.


DESENHO Nº 04:

Refeita do ferimento, fica na cidade, como servidora da mediunidade, ajudando a quem lhe pede. Acabava D. Clélia de atender a um doente em casa particular, quando entra senhora aflitíssima. É mãe. Tem um filho acamado com meningite e pede-lhe auxílio espiritual.
D. Clélia não vacila. Corre ao encontro do enfermo.


DESENHO Nº 05:

Quando chega à casa do doente fica surpreendida. O jovem acamado é que a ferira na estação. Febre alta. Inconsciência. A missionária desdobra-se em desvelo. Passes. Vigílias. Orações. Enfermagem carinhosa e cristã.


DESENHO Nº 06:

Ao fim de seis dias, o doente está salvo. Reconhece-a envergonhado e, no momento oportuno, beija-lhe respeitosamente as mãos e pergunta:
— A senhora me perdoa?
Ela, contudo, tolerante, disse apenas, com brandura:
— Deus te abençoe, meu filho.
Mas o exemplo de tolerância não ficou sem fruto, porque o moço recuperado fez-se valoroso militante da Doutrina Espírita e, ainda hoje, onde se encontra é denodado batalhador do Evangelho. Hilário Silva (Espírito) - Waldo Vieira (Médium)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Como produzir boas dinâmicas? Ou jogos? Ou Atividades?


Tenho recebido um número muito grande de emails em que os evangelizadores colocam o tema da aula (por exemplo, Reencarnação) e pedem sugestões de dinâmicas ou atividades. Na medida do possível, nós tentamos ajudar, mas temos percebido que o evangelizador não está exatamente com problemas de criatividade para elaborar dinâmicas e jogos. O problema é um pouco mais grave: o que acontece é que não se está compreendendo muito bem o objetivo dos jogos e dinâmicas e o que deve envolver o processo de criação de uma atividade ou dinâmica, sendo assim as idéias não estão fluindo.
Acredito que ainda estamos com dificuldades de compreender, veridicamente, o que é e qual o objetivo da evangelização da criança. Então vamos por parte, pedindo ajuda aos universitários (rsrsrs). Brincadeira. Pedindo ajuda às obras de espíritos esclarecidos que sempre estão dispostos a nos ajudar:
"A Educação, se bem entendida, é a chave do progresso moral" - L.E., q. 917
"Dentro de nosso esforço — prosseguiu Irene, com lhaneza —, o imperativo primordial consiste na iluminação do espírito humano com vistas à eternidade. Urge, no entanto, compreender que, para a obtenção do desiderato, é imprescindível “fazer alguma coisa”. - Livro: Obreiros da Vida Eterna, André Luiz. (Grifo nosso)
"Cada menino e moço no mundo é um plano da Sabedoria Divina para serviço à Humanidade, e todo menino e moço transviado é um plano da Sabedoria Divina que a Humanidade corrompeu ou deslustrou."  - Livro: Religião dos Espíritos – Emmanuel (Grifo nosso)
"É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade precoce de raciocínio, que as torna infinitamente mais fáceis de serem conduzidas." - Allan Kardec (VIAGEM ESPÍRITA EM 1862)
“Encarnado, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo.” L.E. q. 383
"O período infantil é o mais sério e o mais propício à assimilação dos princípios educativos. Até aos sete anos, o Espírito ainda se encontra em fase de adaptação para a nova existência que lhe compete no mundo. Nessa idade, ainda não existe uma integração perfeita entre ele e a matéria orgânica. Suas recordações do plano espiritual são, por isso, mais vivas, tornando-se mais suscetível de renovar o caráter e a estabelecer novo caminho, na consolidação dos princípios de responsabilidade, se encontrar nos pais legítimos representantes do colégio familiar." - Livro: O Consolador, questão 109 - Emmanuel (Grifo nosso)
"237 –Existe diferença entre doutrinar e evangelizar?
-Há grande diversidade entre ambas as tarefas. Para doutrinar, basta o conhecimento intelectual dos postulados do Espiritismo; para evangelizar é necessária a luz do amor no íntimo. Na primeira, bastarão a leitura e o conhecimento, na segunda, é preciso vibrar e sentir com o Cristo. Por estes motivos, o doutrinador, muitas vezes não e senão o canal dos ensinamentos, mas os sinceros evangelizados serão sempre o reservatório da verdade, habilitado a servir às necessidades de outrem, sem privar-se da fortuna espiritual de si mesmo." - Livro: O Consolador - Emmanuel (Grifo nosso)

Então? Podemos concluir com segurança que Evangelizar não é somente "dar aula de evangelização". Dar "aula de evangelização" é somente uma pequena parcela do Todo "Evangelização". Por isso mesmo, não estamos em uma sala de evangelização para "ensinar" Doutrina Espírita, mas semear em cada criança os recursos necessários para que ele "vença" sua etapa reenarnatória, se torne feliz, plena, "homem de bem". "Ensinar" Doutrina Espírita é apenas uma parte do todo.
A Evangelização, apesar de pretender atender ao grupo, é sempre individual, pensada para cada criança, adaptada para cada necessidade. Não é opinião minha não, quer ver:
"À medida que nos integramos nas próprias responsabilidades, compreendemos que a sugestão direta nas dificuldades e realizações do caminho deve ser procurada com o Supremo Orientador da Terra. Cada Espírito, herdeiro e filho do Pai Altíssimo, é um mundo por si, com as suas leis e características próprias. Apenas o Mestre tem bastante poder para traçar diretrizes individuais aos discípulos." - Asclépios - Livro: Obreiros da Vida Eterna - André Luiz (Grifo nosso)

Sabendo disso, antes de elaborar atividades, dinâmicas e outros recursos, devo estudar o conteúdo traçando objetivos com base no conhecimento que tenho de cada uma das crianças da sala. Suas necessidades, suas dificuldades, suas habilidades, facilidades, etc. Como é minha criança? Filha de trabalhador da casa? Social Carente? Vem com a família? Os pais frequentam a casa? Como é a família desta criança? Quais são suas necessidades? Devo ministrar a doutrina sob qual enfoque para aquela criança? Consolador? Formação de Trabalhadores? As duas coisas? Em conhecendo a criança, o que avalio como ponto primordial daquele tema que vai ser necessário àquela criança?
Seria tão bom se fizéssemos anaminese de nossas crianças. Saber como foram gestadas, suas características pessoais, as dificuldades que já se fazem perceber, as habilidades que tem e podem ser canalisadas, onde se encontra o seu maior interesse, a visão dos pais da criança, a convivência com outras crianças ou na escola, seu rendimento escolar, etc.
Mas como é um trabalho que demanda tempo e paciência e, normalmente somos extremamente imediatistas... Queremos resolver todos os problemas com uma aula de evangelização, quando na verdade, como o trecho da mensagem de Asclépios ali em cima nos diz que somente o conhecimento, a aproximação por assim dizer, do Cristo é que nos faculta essa libertação das dificuldades e dúvidas.
Com base nisso tudo, como elaborar uma dinâmica? Conhecendo nossas crianças. Ora, das coisas simples até as mais complexas esse conhecimento é essencial. Já pensou eu copiar uma dinâmica onde o prêmio é chocolate e tenho uma criança diabética ou com alergia a cacau e eu não sei disso? Ou uma atividade do dia das mães e não sei que uma de minhas crianças acabou de ficar orfã? Já pensou que desastre se eu não estiver preparada?
Os exemplos de atividades, dinâmicas, jogos que colocamos aqui no blog são PARA SERVIR DE INSPIRAÇÃO, AGUÇAR A CRIATIVIDADE, DAR UM PONTO DE PARTIDA para que possamos adaptar ao nosso trabalho, conforme a necessidade de cada criança. Acho que já falamos sobre isso.
Não estamos com isso tudo dizendo que o evangelizador  não deve pedir sugestões aos outros colegas. Não é isso não. Deve sim, pois devemos aprender a trabalhar em equipe e contar uns com os outros, para que a troca de experiência nos ajude a aprimorar o trabalho.
Apenas devemos, todos nós, ter consciência de que temos o dever de pensar em cada criança, adaptar se for o caso, adequar se preciso. O problema não é ter uma aula pronta para levar. Mas que esta "aula" atinja os objetivos que pretendo.
As vezes a dinâmica, apesar de ser sobre o tema, acaba contradizendo o enfoque que estou dando. Acontece sim. Vou dar um exemplo não de evangelização, mas de palestra. Uma vez assisti uma cujo tema era a importância dos laços familiares para nossa evolução. O palestrante foi de uma felicidade imensa e a palestra foi muitíssimo proveitosa. Com muita maestria ele trouxe versículos do evangelho e referências práticas que enriqueceram o tema. Ele termina a palestra e a pessoa que estava responsável pelos trabalhos da noite no centro espírita, no intuito de dizer algumas palavras para concluir a tarefa, diz: "As palavras de nosso irmão são muito válidas. Afinal o Cristo disse: Quem é minha mãe, quem são meus irmãos?" - e fez a prece final. Ele simplesmente contradizeu todo o trabalho do palestrante, cheio de boa intenção. O versículo que ele citou também pode ser usado no tema família, mas sobre outro enfoque.Agora, imagine isso com uma dinâmica, atividade, jogo, etc... Temos que ter cuidado.
Não nos preocupemos apenas em "PREENCHER O TEMPO DE EVANGELIZAÇÃO" mas em "ATINGIR NOSSOS OBJETIVOS, DE MANEIRA EFICIENTE E SEQUENCIAL".
Agora, conscientes que estamos de todos esses aspectos, ou ainda, nos conscientizando de todos esses aspectos, vamos sim trocar idéias. É uma honra receber emails de evangelizadores que estão se esforçando tanto para dar qualidade ao trabalho que realizam. Peço a Jesus que nos auxilie a todos para que jamais nos desanimemos de nossa tarefa. Ao contrário: sintamo-nos fortalecidos e corajosos, pois temos todos certeza de que o Mestre jamais nos desampara!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Os primeiros MIL!

Depois de postar, fui olhar o marcador de visitas e, que susto! Mil (e nove)! Fiquei muito feliz!
O marcador foi realmente colocado no zero, no primeiro dia do blog. Então, são 1000 (e 9) mesmo!
Obrigada a todos pelo carinho e as visitas. Deixa a gente, no mínimo, incentivada!
1009 Beijos!

A Festa Junina do Meimei


Gente, vocês não podem perder! Vai ser mega-hiper-ultra-master-muito legal. Além do mais, precisamos de ajuda para fazer o Meimei funcionar até agosto deste ano. E é claro que você quer fazer parte disso, certo?
O convite está uma pechincha, meu povo: R$ 5,00 por pessoa. Qualquer informação ou liga para a Cláudia no número do cartaz ou deixa um comentário aqui que eu encaminho para ela.
Eita, trem bão dimais!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

As Parábolas de Jesus em Rimas

Minha gente, minha gente!
Foi lançado dia 17/04/2010 o livro: "As Parábolas de Jesus em Rimas", volume 1, do Espírito Lúcio de Abreu. Neste volume são 3 parábolas ilustradas (Filho Pródigo, Ovelha Perdida, Figueira Estéril), em forma de poesia, de maneira bem simples e destinada ao público infantil. Aliás, os desenhos estão lindos, digo assim de passagem! Adriano caprichou!
Por que estou fazendo anúncio de livro no blog? Bem, primeiro porque este livro é o primeiro "filho" de nossa mediunidade, o que nos deixa muito feliz (orgulhosa não, viu? Feliz mesmo! Xô vaidade! Xô!). Segundo, porque a verba é destinada ao "Instituto Meimei", um trabalho muito lindo destinado à educação infantil! Assim que o site estiver prontinho, divulgo aqui.Terceiro, porque quero realmente de vez em quando sugerir alguns livros que auxiliem da evangelização!
Motivos de sobra, não?
Quem tiver o interesse em adquirir, deixa aqui um comentário e eu peço para o pessoal responsável para entrar em contato com você!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jogo com 15 Princípios e Poesias


Elaborei este jogo para o curso de evangelização, porém, a dengue me pegou e não tive como ir. Então vamos dar serventia para o joguinho, certo, com certas adaptações.
Elaborei para os 15 Princípios Básicos, mas pode ser feito para qualquer tema.
Vamos lá. Pega-se 15 caixas de sapato e decora-se. Só para não parecer a marca, entendeu. Para parecer um bauzinho. Papel craft, papel colorido, tinta... Faz aí de sua maneira, com muito capricho! Então, faz um esquema qualquer para colocar um cadeado nelas. Não é difícil. Arrume 15 cadeados com chaves, para as caixas (Pede emprestado para a equipe). Separe 15 versinhos, um para cada princípio básico (nas obras do Chico Xavier tem um monte, também na obra "Rimas de Amor e Luz" ou "Nas Pétalas da Inspiração", do Sr. Lúcio de Abreu). Faça também 15 "chaveiros", um com cada princípio básico.
Eu fiz em forma de chave mesmo:
Prepare 15 passagens do evangelho, uma para cada princípio básico. Cole uma em cada caixa, como mostra a figura lá em cima.
Os versinhos, a gente coloca em uma folha A4, dividindo o versinho em 2 e recortando a folha de maneira que se encaixe. Uma folha para cada princípio básico, com ilustração. Olha o exemplo aí de baixo. A primeira parte do versinho na folha:

A outra parte da folha, que encaixa nesta, como um quebra cabeças, estará dentro da caixa. Olha aí em baixo:

Então, esta primeira parte do encaixe, estará em um painel, juntamente com os outros, um para cada princípio. Ou seja, um painel com os 15 meio-versinhos, esperando o encaixe.
O que eu fiz: elaborei várias tarefas (em número superior ao dobro, ou seja, mais de 30 tarefas, por preucaução). Tarefas como completar uma música de evangelização ou cantar uma música que tenha uma palavra sugerida, mímica, completar uma frase de Jesus, ou encontrar um objeto escondido na sala a partir de uma pista, etc, etc. Seja criativo. Cada idade comporta atividades diferentes. Executando a tarefa, a criança pode pegar uma das chaves que estão em uma caixa aberta e decorada. Ela vai escolher uma caixa e, a partir dessa escolha, sabendo a qual princípio básico aquela passagem se refere, vai pegar a chave. Se não conseguiu completar a tarefa ou escolheu chave errada, a chave volta à caixa e a criança espera outra oportunidade. Por isso, aliás, que precisamos fazer muitas tarefas! Então, abrindo a caixa, vai pegar o encaixe de poesia e colocar no lugar certo, sabendo que a poesia fala exatamente do principio básico que ela encontrou na chave. Entenderam?
Tenho o arquivo com os encaixes já com versinhos selecionados e ilustrados, bem como com as passagens do evangelho para pregar na caixa. Tenho também as chaves.
Se quiserem, basta deixar um comentário com email que eu envio. Mas sugiro que o evangelizador se dê ao trabalho de adaptar para seus evangelizandos, seja procurando versinhos mais simples ou mais complexos, bem como passagens do evangelho mais obvias ou mais elaboradas, conforme a idade que for trabalhar. Essa brincadeira serve para qualquer criança alfabetizada, desde que adaptada para as idades.

Outra opção:
Se não quiser tabalhar com poesias, pode ser feito com perguntas do Livro dos Espíritos. Em uma parte do encaixe, a pergunta, na outra a resposta. Também fica ótimo. Pode ser feito também com trechos de obras subsidiárias ou do Evangelho Segundo o Espiritismo.

OBJETIVO DESTE JOGO? MOSTRAR QUE A DOUTRINA ESPÍRITA É A CHAVE PARA SE COMPREENDER MELHOR OS ENSINAMENTOS DE JESUS. JESUS A PORTA, KARDEC A CHAVE, LEMBRAM-SE?

Viche! Dá para faer muita coisa, não? Só usar o bom senso e um pouquinhozinho de imaginação!
Bem se quiserem oque tenho com os encaixes e passagens do evangelho (Powerpoint) e o arquivo com as chaves (Word), como eu disse, deixa aí um comentário com email que eu envio.
Bom trabalho a todos!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Atividade da História "Galinha Afetuosa"




Vocês se lembram que avisei no Blog de um curso que estava programado pelo 10º CRE (Conselho Regional Espírita) sobre as obras do Chico Xavier e Evangelização? Aqui, ó... Pois bem, a nossa querida Sônia Jácome mais equipe ficou responsável por uma oficina que trata de Histórias, como as do Livro "A Vida Fala", dentre outras. Foi ótimo.
O caso é que a nossa Sônia permitiu que eu postasse a atividade que ela usou para a história da "Galinha Afetuosa", que vou transcrever abaixo. Não é ótimo? Se quiserem a atividade, deixem aí um comentário com email que eu envio! São arquivos do Word...
A  GALINHA  AFETUOSA
Neio Lúcio 

Gentil galinha, cheia de instintos maternais, encontrou um ovo de regular tamanho e espalmou as asas sobre ele, aquecendo-o carinhosamente. De quando em quando, beijava-o, enternecida. Se saía a buscar alimento, voltava apressada, para que lhe não faltasse calor vitalizante. E pensava garbosa: - "Será meu pintainho! será meu filho!”.
Em formosa manhã de céu claro, notou que o filhotinho nascia robusto.
Criou-o, com todos os cuidados. No entanto, em dourado crepúsculo de verão, viu-o fugir pelas águas de um lago, sobre as quais deslizava contente. Chamou-o, como louca, mas não obteve resposta. O bichinho era um pato arisco e fujão.
A galinha, desalentada por haver chocado um ovo que lhe não pertencia à família, voltou muito triste, ao velho poleiro; todavia, decorrido algum tempo e encontrando outro ovo, repetiu a experiência.
Nova criaturinha frágil veio à luz. Protegeu-a, com ternura, dedicou-se ao filho com todas as forças, mas, em breve, reparou que não era um pintainho qual fora, ela mesma, na infância. Tratava-se dum corvo esperto que a deixou em doloroso abatimento, voando a pleno céu, para juntar-se aos escuros bandos de aves iguais a ele.
A desventurada mãe sofreu muitíssimo. Entretanto, embora resolvida a viver só, foi surpreendida certo dia, por outro ovo, de delicada feição. Recapitulou as esperanças maternas e chocou-o. Dentro em pouco, o filhote surgia. A galinha afagou-o, feliz, com o transcurso de algumas semanas, observou que o filho já crescido perseguia ratos à sombra. Durante o dia, dava mostras de perturbação e cego; no entanto, em se fazendo a treva, exibia olhos coruscantes que a amedrontavam. Em noite mais escura, fugiu para uma torre muito alta e não mais voltou. Era uma coruja nova, sedenta de aventuras.
A abnegada mãe chorou amargamente. Porém, encontrando outro ovo, buscou ampará-lo. Aninhou-se, aqueceu-o e, findos trinta dias, veio à luz corpulento filhote. A galinha ajudou-o como pôde, mas, em breve, o filho revelou crescimento descomunal. Passou a mirá-la de alto a baixo. Fêz-se superior e desconheceu-a. Era um pavãozinho orgulhoso que chegou mesmo a maltratá-la.
A carinhosa ave, dessa vez, desesperou em definitivo. Saiu do galinheiro gritando e dispunha-se a cair nas águas de rio próximo, em sinal de protesto contra o destino, quando grande galinha mais velha a abordou, curiosa, a indagar dos motivos que a segregavam em tamanha dor.
A mísera respondeu, historiando o próprio caso.
A irmã experiente estampou no olhar linda expressão de complacência e considerou, cacarejando:
- Que é isto amiga? não desespere. A obra do mundo é de Deus, nosso Pai. Há ovos de gansos, perus, marrecos, andorinhas e até de sapos e serpentes, tanto quanto existem nossos próprios ovos. continue ajudando em nome do Poder Criador; entretanto, não se prenda aos resultados do serviço que pertencem a Ele e não a nós, mesmo porque a escada para o Céu é infinita e os degraus são diferentes. Não podemos obrigar os outros a serem iguais a nós, mas é possível auxiliar a todos, de acordo com as nossas possibilidades. Entendeu?
A galinha sofredora aceitou o argumento, resignou-se e voltou mais calma, ao grande parque avícola a que se filiava.
O caminho humano estende-se, repleto de dramas iguais a este. Temos filhos, irmãos e parentes diversos que de modo algum se afinam com as nossas tendências e sentimentos. Trazem consigo inibições e particularidades de outras vidas que não podemos eliminar de pronto. Estimaríamos que nos dessem compreensão e carinho, mas permanecem imantados a outras pessoas e situações, com as quais assumiram inadiáveis compromissos. De outras vezes, respiram noutros climas evolutivos.
Não nos aflijamos, porém.
A cada criatura pertence à claridade ou a sombra, a alegria ou a tristeza do degrau em que se colocou.
Amemos sem o egoísmo da posse e sem qualquer propósito de recompensa, convencidos de que Deus fará o resto.

 Do livro Alvorada cristã. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

Ah, eu tenho um arquivo do PowerPoint onde montei a história ilustrada para levar na evangelização. Não são as mesmas figuras da atividade da Sônia não, mas se quiserem... Deixa aí um comentário com email.
Olha uma das imagens aí em cima.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Dinâmica tema Reencarnação - Coelhinho Sai da Toca


Vocês se lembram da brincadeira do "Coelhinho sai da toca"? Hum? Ah, vai, eu não sou tão ultrapassada assim!
Bem, já adaptando a brincadeira para o tema Reencarnação, fazemos assim:
Divida os participantes em grupos de três crianças, e em círculo forme as tocas.
Duas crianças dão-se as mãos formando a toca e a outra criança ficará dentro da toca. Ela será o coelhinho. Bem, nesse caso, vamos mudar um pouco os termos: duas crianças formam um lar (a família), uma casa, com as mãos dadas. A terceira criança será o "Reencarnante". Não vamos ter medo de usar termos espíritas com crianças, mesmo as pequenininhas, viu? No centro do círculo ficarão as crianças, "Reencarnantes" que estão à espera de reencarnar nos lares.
Quando alguém falar: "Reencarnação" (antigamente era: Coelhinho sai da toca!), todos os reencarnantes deverão trocar de lares e os reencarnantes que estão no centro procurarão um lar. Quem não conseguir entrar em algum lar fica no centro, esperando nova oportunidade. Pode-se falar em corpo físico também, ao invés de lar.
Vou te falar, já fiz essa dinâmica com todas as idades, de crianças de 2 aninhos a adultos em reunião de família e foi muito bom. Muitooooo bom mesmo. Chegamos aos objetivos de uma maneira muitíssimo divertida, introduzindo o tema.
Obs.: A imagem lá de cima peguei na rede para ilustrar somente. Fonte: Portal do Professor (MEC)

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Trabalhando Parábolas: Os Trabalhadores da Vinha


Bem, essa evangelização não fui eu que apliquei, mas acompanhei e achei a idéia formidável, digna de ser compartilhada! Quem a elaborou, na verdade, foi uma companheira de evangelização de mais de 5 anos atrás, com quem não tenho mais contato devido a mudanças e tudo o mais, mas fica meu preito de respeito aqui registrado: à muito competente Lídia!
Bem, ela fez o seguinte para trabalhar a parábola: Desarrumou a sala toda (não, não escrevi errado não. Ela desarrumou, atrapalhou, empilhou mesas, derrubou cadeiras, espalhou papel embolado!). Quando as crianças chegaram, tomaram um susto. Jamais isso acontecera antes, pois se trata de uma pessoa extremamente caprichosa. Pediu desculpas às crianças como se tivesse sido sem querer e selecionou dois dos seus evangelizandos (que eram crianças de 8 e 9 anos, se não me falha a memória) e ofereceu uma recompensa se arrumassem para ela a sala. Claro que não disse o que era. Quando essas primeiras 2 crianças já tinha uns 5 minutos que estavam arrumando, ofereceu a outras duas, e assim por diante até todas estarem arrumando no final.
Para dar emoção, ela levou uns capacetes de obras para as crianças colocarem (é que ela trabalhava em obras).

Então, depois da sala arrumada e limpa, ela deu um pirulito para cada criança que ajudou. É claro que elas protestaram, né!? Principalmente aquelas que começaram a limpeza!
Então ela contou a parábola:
(Clica nas imagens, porque elas são grandes!)
O reino dos céus é semelhante a um pai de família que saiu de madrugada, a fim de assalariar trabalhadores para a sua vinha. - Tendo convencionado com os trabalhadores que pagaria um denário a cada um por dia, mandou-os para a vinha. - Saiu de novo à terceira hora do dia e, vendo outros que se conservavam na praça sem fazer coisa alguma, - disse-lhes: Ide também vós outros para a minha vinha e vos pagarei o que for razoável. Eles foram. - Saiu novamente à hora sexta e à hora nona do dia e fez o mesmo. - Saindo mais uma vez à hora undécima, encontrou ainda outros que estavam desocupados, aos quais disse: Por que permaneceis aí o dia inteiro sem trabalhar? - É, disseram eles, que ninguém nos assalariou. Ele então lhes disse: Ide vós também para a minha vinha.

Ao cair da tarde disse o dono da vinha àquele que cuidava dos seus negócios: Chama os trabalhadores e paga-lhes, começando pelos últimos e indo até aos primeiros.
- Aproximando-se então os que só à undécima hora haviam chegado, receberam um denário cada um. - Vindo a seu turno os que tinham sido encontrados em primeiro lugar, julgaram que iam receber mais; porém, receberam apenas um denário cada um. - Recebendo-o, queixaram-se ao pai de família, - dizendo: Estes últimos trabalharam apenas uma hora e lhes dás tanto quanto a nós que suportamos o peso do dia e do calor.
Mas, respondendo, disse o dono da vinha a um deles: Meu amigo, não te causo dano algum; não convencionaste comigo receber um denário pelo teu dia? Toma o que te pertence e vai-te; apraz-me a mim dar a este último tanto quanto a ti. - Não me é então lícito fazer o que quero? Tens mau olho, porque sou bom? Assim, os últimos serão os primeiros e os primeiros serão os últimos, porque muitos são os chamados e poucos os escolhidos. (MATEUS, 20:1-16)
Vide Evangelho Segundo Espiritismo, Cap. XX
Então, a evangelizadora fez as analogias conforme o caso e o capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo.
Foi muito legal e muito, mas muito proveitoso o método dela.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães!


Para todas nós!

Dodói!

Pessoas, pessoinhas, pessoões! Desculpem-me o sumiço.
Tô dodói! Com Dengue! Devo dizer que não tem sido, como direi... agradável. Aliás, se virem um pernilongo chamem a polícia, os bombeiros, gritem, fujam! Rsrs!
Mas estou me recuperando, e, semana que vem, se Deus quiser, estamos de volta com força total.
Beijos!