Vou deixar aqui uma dica de uma evangelização rescente que fiz sobre este tema.
Primeiro vamos estudar!!!! Não pula pra atividade não, hein. Olha a responsabilidade, rs.
Roteiro:
PASSAGEM DO EVANGELHO
Mateus 15:32 Jesus chamou os seus discípulos, e disse: Tenho compaixão da multidão, porque já faz três dias que eles estão comigo, e não têm o que comer; e não quero despedi-los em jejum, para que não desfaleçam no caminho.
Mateus 15:33 Disseram-lhe os discípulos: Donde nos viriam num deserto tantos pães, para fartar tamanha multidão?
Mateus 15:34 Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? E responderam: Sete, e alguns peixinhos.
Mateus 15:35 E tendo ele ordenado ao povo que se sentasse no chão,
Mateus 15:36 tomou os sete pães e os peixes, e havendo dado graças, partiu-os, e os entregava aos discípulos, e os discípulos á multidão.
Mateus 15:37 Assim todos comeram, e se fartaram; e do que sobejou dos pedaços levantaram sete alcofas cheias.
Mateus 15:38 Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens além de mulheres e crianças.
Mateus 15:39 E havendo Jesus despedido a multidão, entrou no barco, e foi para os confins de Magadã.
PLANO DE AULA DA PASTA AZUL: Do programa de Evangelização Da União Espírita Mineira
TEMA: 4.4 — FATOS EXTRAORDINÁRIOS DA VIDA DE JESUS
A) IDIÉIAS BÁSICAS
• Ensina-nos a Doutrina Espírita que o maravilhoso ou o sobre-natural não existe, pois, Deus não criaria leis para serem derrogadas.
• Até o sécu1o passado todos os acontecimentos que fugiam aos padrões da normalidade e que não podiam ser explicados pelo homem,eram considerados milagrosos, e dentre estes, todos os fatos extraordinários da vida de Jesus.
• Coube ao Espiritismo, estudando as leis que regem a mundo espiritual e sua influência no plano físico, aclarar estes fenômenos, dando-lhes explicações justas e racionais.
• Os fatos extraordinários da vida de Jesus, são o resultado de sua atuação consciente dentro das leis que universalmente regem os dois planos da vida (física e espiritual) e todos visavam sempre o nosso aprendizado e melhoria espiritual, nunca simples demonstração de poder ou evidência pessoal.
• Ao espírita torna-se fácil, portanto, analisar e entender estes fenômenos tirando de cada um as conclusões morais que nos auxiliam na melhoria espiritual de que carecemos.
• Em A Gênese, segundo o Espiritismo, Allan Kardec relaciona grande número destes acontecimentos da vida de Jesus, explicando-os segundo as orientações doutrinárias que o Espiri¬tismo nos oferece.
3.Obras Subsidiárias
• — Caminho, Verdade e Vida: Caps. 25, 27, 32, 44, 67 e 68
• — Celeiro de Luz: parte Simão Pedro, item 2 e 4
• — Dicionário da Alma: “Jesus” — Fonte Viva: Caps.92 e 179
• — 1déias e ilustrações: Cap. 9
• — 52 Lições de Catecismo Espírita: 34
• — Luz Acima: Caps. 45 e 46
• — História que Jesus contou (todo)
• — Há Dois Mil Anos: 5 — Pão Nosso:Cap. 21.
C) REFERÊNCIAS PRÁTICAS PARA 0 DESENVOLVIMENTO DA AULA
• — A terra e a força da gravidade
• — 0 avião e a equilíbrio no ar
• — 0 navio e a água (ou o mar)
• — 0 moinho e o fubá
• — A terra e a germinação da semente
• — o remédio e a doença
• — A cana, o alcoo1 e o açúcar
D) CONCLUSÃO EVANGIÉLICO-DOUTRINÁRIA
• Erguendo as mãos, sustando a curso da tempestade, quis a Cristo mostrar que guardamos em nós as meias de asserenar a procela dor que zurze o coração dos companheiros em sofrimento.
• Embora não possamos limpar a chaga do doente leproso, pronunciando simples ordem ver¬bal, podemos alentar-lhe as esperanças ou lavar-lhe as feridas.
• Jesus curou obsediados e obsessores, podemos de nossa parte aliviar, em bálsamos de oração e de amor, a mente desorientada, fronteiriça à loucura.
• Refletindo na obra do Messias, cumpre-nos respeitar-lhe a missão e rogar-lhe apoio na ca¬minhada, conquanto não possamos curar, podemos dar de nós mesmas para aliviarmos através da palavra e do trabalho a sofrimento do próximo.
• Livro dos Espíritos
21. A matéria existe desde toda a eternidade, como Deus, ou foi criada por Ele em dado momento?
“Só Deus o sabe. Há uma coisa, todavia, que a razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e caridade nunca esteve inativo. Por mais distante que logreis figurar o início de Sua ação, podereis concebê-Lo ocioso, um momento que seja?”
22. Define-se geralmente a matéria como sendo - o que tem extensão, o que é capaz de nos impressionar os sentidos, o que é impenetrável. São exatas estas definições?
“Do vosso ponto de vista, elas o são, porque não falais senão do que conheceis. Mas a matéria existe em estados que ignorais. Pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos. Contudo, é sempre matéria. Para vós, porém, não o seria.”
a) - Que definição podeis dar da matéria?
“A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação.”
Deste ponto de vista, pode dizer-se que a matéria é o agente, o intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.
27. Há então dois elementos gerais do Universo: a matéria e o Espírito?
“Sim e acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Deus, espírito e matéria constituem o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classificá-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o Espírito e a matéria; é fluido, como a matéria, e suscetível, pelas suas inumeráveis combinações com esta e sob a ação do Espírito, de produzir a infinita variedade das coisas de que apenas conheceis uma parte mínima. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o Espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiriria as qualidades que a gravidade lhe dá.
A GENESE – ALLAN KARDEC
CAP. XIII - OS MILAGRES NO SENTIDO TEOLÓGICO
1. Na acepção etimológica, a palavra milagre (de mirari , admirar) significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente . A Academia definiu-a deste modo:
Um ato do poder divino contrário às leis da Natureza, conhecidas. Na acepção usual, essa palavra perdeu, como tantas outras, a significação primitiva. De geral, que era, se tornou de aplicação restrita a uma ordem particular de fatos. No entender das massas, um milagre implica a idéia de um fato extranatural; no sentido teológico, é uma derrogação das leis da Natureza, por meio
da qual Deus manifesta o seu poder. Tal, com efeito, a acepção vulgar, que se tornou o sentido próprio, de modo que só por comparação e por metáfora a palavra se aplica às circunstâncias ordinárias da vida.
Um dos caracteres do milagre propriamente dito é o ser inexplicável, por isso mesmo que se realiza com exclusão das leis naturais. É tanto essa a idéia que se lhe associa, que, se um fato milagroso vem a encontrar explicação, se diz que já não constitui milagre, por muito espantoso que seja. O que, para a Igreja, dá valor aos milagres é, precisamente, a origem sobrenatural deles e a impossibilidade de serem explicados. Ela se firmou tão bem sobre esse ponto, que o assimilarem-se os milagres aos fenômenos da Natureza constitui para ela uma heresia, um atentado contra a fé, tanto assim que excomungou e até queimou muita gente por não ter querido crer em certos milagres.
Outro caráter do milagre é o ser insólito, isolado, excepcional. Logo que um fenômeno se reproduz, quer espontânea, quer voluntariamente, é que está submetido a uma lei e, desde então, seja ou não seja conhecida a lei, já não pode haver milagres.
2. Aos olhos dos ignorantes, a Ciência faz milagres todos os dias. Se um homem, que se ache realmente morto, for chamado à vida por intervenção divina, haverá verdadeiro milagre, por ser esse um fato contrário às leis da Natureza. Mas, se em tal homem houver apenas aparências de morte, se lhe restar uma vitalidade latente e a Ciência, ou uma ação magnética, conseguir reanimá-lo, para as pessoas esclarecidas ter-se-á dado um fenômeno natural, mas, para o vulgo ignorante, o fato passará por miraculoso. Lance um físico, do meio de certas campinas, um papagaio elétrico e faça que o raio caia sobre uma árvore e certamente esse novo Prometeu será tido por armado de diabólico poder. Houvesse, porém, Josué detido o movimento do Sol, ou, antes, da Terra e teríamos aí o verdadeiro milagre, porquanto nenhum magnetizador existe dotado de bastante poder para operar semelhante prodígio. Foram fecundos em milagres os séculos de ignorância, porque se considerava sobrenatural tudo aquilo cuja causa não se conhecia. À proporção que a Ciência revelou novas leis, o círculo do maravilhoso se foi restringindo; mas, como a Ciência ainda não explorara todo o vasto campo da Natureza, larga parte dele ficou reservada para o maravilhoso.
3. Expulso do domínio da materialidade, pela Ciência, o maravilhoso se encastelou no da espiritualidade, onde encontrou o seu último refúgio. Demonstrando que o elemento espiritual é uma das forças vivas da Natureza, força que incessantemente atua em concorrência com a força material, o Espiritismo faz que voltem ao rol dos efeitos naturais os que dele haviam saído, porque, como os outros, também tais efeitos se acham sujeitos a leis. Se for expulso da espiritualidade, o maravilhoso já não terá razão de ser e só então se poderá dizer que passou o tempo dos milagres. (Cap. I, nº 18.)
CAP. XV – OS MILAGRES DO EVANGELHO
MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES
48. A multiplicação dos pães é um dos milagres que mais têm intrigado os comentadores e alimentado, ao mesmo tempo, as zombarias dos incrédulos. Sem se darem ao trabalho de lhe perscrutar o sentido alegórico, para estes últimos ele não passa de um conto pueril. Entretanto, a maioria das pessoas sérias há visto na narrativa desse fato, embora sob forma diferente da ordinária, uma parábola, em que se compara o alimento espiritual da alma ao alimento do corpo.
Pode-se, todavia, perceber nela mais do que uma simples figura e admitir, de certo ponto de vista, a realidade de um fato material, sem que, para isso, seja preciso se recorra ao prodígio. É sabido que uma grande preocupação de espírito, bem como a atenção fortemente presa a uma coisa fazem esquecer a fome. Ora, os que acompanhavam a Jesus eram criaturas ávidas de ouvi-lo; nada há, pois, de espantar em que, fascinadas pela sua palavra e também, talvez, pela poderosa ação magnética que ele exercia sobre os que o cercavam, elas não tenham experimentado a necessidade material de comer.
Prevendo esse resultado, Jesus nenhuma dificuldade teve para tranqüilizar os discípulos, dizendo-lhes, na linguagem figurada que lhe era habitual e admitido que realmente houvessem trazido alguns pães, que estes bastariam para matar a fome à multidão. Simultaneamente, ministrava aos referidos discípulos um ensinamento, com o lhes dizer: “Daí-lhes vós mesmos de comer.” Ensinava-lhes assim que também eles podiam alimentar por meio da palavra.
Desse modo, a par do sentido moral alegórico, produziu-se um efeito fisiológico, natural e muito conhecido. O prodígio, no caso, está no ascendente da palavra de Jesus, poderosa bastante para cativar a atenção de uma multidão imensa, ao ponto de fazê-la esquecer-se de comer. Esse poder moral comprova a superioridade de Jesus, muito mais do que o fato puramente material da multiplicação dos pães, que tem de ser considerada como alegoria.
Esta explicação, aliás, o próprio Jesus a confirmou nas duas passagens seguintes.
Atividade que usei para fixação, com meus pré-jovens:
Primeiro pedi que prestassem bem atenção em tudo o que eu falasse durante a exposição, pois fazia parte do jogo. Os mínimos detalhes eram importantes. Então, li a parábola e fui ao painel, que era assim:
É o seguinte: Neste painel, cada número é uma pergunta, ou uma frase ou versinho para se completar, ou uma tarefa do tipo cantar uma música de evangelização, etc, referente ao tema. Cada pergunta respondida ou tarefa cumprida, os participantes ganham um pão e um peixinho, para colocarem nos cestinhos que receberam. Têm que ganhar no mínimo 20 pães e 20 peixinhos para "vencerem".
Não dividi a sala em grupos. Todos juntos ficou muito legal.
Exemplo de perguntas que usei:
- Há quantos dias estava a multidão sem se alimentar, segundo Jesus?
- Nesta passagem qual foi a pergunta mais importante que Jesus fez aos discípulos?
- Quantos pães os discípulos tinham?
- Quem deu os pães e os peixes à multidão?
- Cite mais um fato extraordinário feito por Jesus.
- Qual a principal lição que podemos tirar deste fenômeno?
- O que se entende por “pão espiritual”?
- Cite 3 virtudes que devemos multiplicar em nós.
- Cante uma música de evangelização que tenha a palavra: Peixe.
Conforme sua turma, elabore as perguntas.
Usei as imagens abaixo para fazer os paezinhos e os peixinhos para entregar a quem respondia. Fiz pequenos, pois trabalho com jovens. Mas se fossem crianças de 5 anos, por exemplo, eu faria grandes os peixes e levaria os pães de verdade. O lúdico vai depender da idade.