Este blog tem por objetivo compartilhar idéias e experiências nas lides benditas da Evangelização, amor de nossa atual encarnação.
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quarta-feira, 31 de março de 2010

Livro Jesus No Lar, cap. 1: O Culto Cristão no Lar

Estou, neste momento solene, inaugurando um novo marcador: Histórias Ilustradas (Posso ouvir a manifestação efusiva de regozijo geral, em meu cérebro), porque observei que tenho muitas ilustrações de histórias espíritas ou de Parábolas, cujos anjos não tem asas, Jesus não tem auréula, etc. Ou seja, estão muito coerentes para usar-se na evangelização espírita. Não é bom?
Ah, é bom que se diga que não tenho a menor das menores idéias de onde foi que tirei muitas das figuras, pois algumas estão em meus arquivos a anos. Mas se alguém quiser me ajudar a colocar os devidos créditos, por gentileza, me informem a fonte que eu coloco.
Vamos à primeira, cuja primeira figura está lá em cima:

"Jesus relanceou o olhar pela sala modesta da casa de Pedro, tomou os Sagrados Escritos e, imprimindo novo rumo à conversação, falou com bondade:

— Simão Pedro, a mesa de tua casa é o lar de teu pão. Nela recebes do Senhor o alimento de cada dia. O Pai, que nos dá o trigo para o celeiro, através do solo, envia-nos a luz através do Céu. Por que não instalar, ao redor dela, a conversação elevada que alimenta o Espírito?
— Mestre, disse Simão Pedro, seja feito como desejas.
Então, Jesus, convidando os familiares do apóstolo à palestra edificante e à meditação elevada, desenrolou os escritos da sabedoria e abriu, na Terra, o primeiro Culto Cristão no Lar.
Continuou Jesus:

— Simão Pedro, que faz o pescador quando se dirige para o mercado com os frutos de cada dia?
O apóstolo pensou alguns momentos e respondeu, hesitante:
— Mestre, naturalmente, escolhemos os peixes melhores... Ninguém compra os resíduos da pesca.



Jesus sorriu e continuou com o diálogo.
— E como procede o carpinteiro para alcançar o trabalho que pretende?

— Lavrará a madeira, usará a enxó e o serrote; o martelo e o formão. De outro modo, não aperfeiçoará a peça bruta.


Jesus continuando o diálogo, aduziu:
— Assim, também, é o lar diante do mundo. O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da Alma. Se o negociante seleciona a sua mercadoria, e o marceneiro não consegue fazer um barco sem afeiçoar a madeira, como esperar uma comunidade segura e tranqüila, sem que o lar se aperfeiçoe. A paz do mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendermos a viver em paz, entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se não nos habituarmos a amar o irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Eterno Pai que nos parece distante? — concluiu Jesus.
E, assim, ficou estabelecido o primeiro Culto Cristão no Lar, na Terra."

Não são lidas as imagens? Só imprimir grande e colorir que fica muito bom! Colocando uma cartolina ou papel cartão em volta para fazer moldura, então, fica ótimo!
As figuras estão em tamanho menor, mas é só clicar nelas que se abrem maiores. Se não der, deixa um comentário com email que eu mando as figuras.

Curso Rápido de Evangelização: 6. Formação de Equipe

Perseverança, vigilância, observação, cautela, desprendimento, disposição, boa vontade e conhecimento são atitudes que vamos utilizando ao longo do exercício da tarefa de líder.


Porque o líder não trabalha sozinho. Visando a formação de equipe ele lidera o trabalho com elementos que possam somar e ampliar sua realização.

A primeira iniciativa de Jesus foi a formação de uma equipe.

Doze discípulos, compondo o apostolado, cada um com atividades definidas, para a salvação do mundo

Ao lermos André Luiz, na obra intitulada Nossos Lar, no capítulo nove, encontramos referências ao trabalho em equipe. Ele retrata que nos planos espirituais, e especificamente na região de “Nosso Lar”, todo o trabalho se define por departamentos, sendo que estão separados em seis ministérios, cada ministério com 12 ministros, somando um total de 72 trabalhadores para o desenvolvimento das atividades, levando-nos também a observar os voluntários que se somam a estes específicos.

Tentar trabalhar sozinho é ter a certeza que o empreendimento vai falhar, porque este passa a ter uma visão única, sobrecarregando e desestimulando o líder.

► Função da equipe:

“E ordenou-lhes que fizessem assentar a todos, em ranchos, sobre a erva verde.” (Mc 6:39)

A sabedoria do Mestre deleita-nos de alegria, porque sempre no remete as avaliações quanto ao trabalho executado. Jesus organizava as equipes, com um fim único fazê-los desenvolver a arte e produzir a beneficio próprio, numa didática extraordinária acomodava-os como um grande Líder que se fazia notar e daí inseria as orientações.

Cabe a nós orientadores e líderes, manter a coesão do grupo, acomodá-los emocionalmente e espiritualmente, para que o trabalho reflita a harmonia do grupo.


► A coordenação como ponto de iluminação

Emmanuel afirma no livro *Seara dos Médiuns que a vida de Jesus na terra foi uma batalha constante e silenciosa contra obsessões, obsidiados e obsessores, e o próprio Mestre pedi-nos “bom animo” porque Ele houvera vencido o mundo.

A trajetória de um coordenador é realmente uma batalha, que precisa ser vencida a todo custo, e por ser o líder terá automaticamente que demonstrar coragem e fé por estimular daqueles que o seguem. Imaginemos Jesus numa atitude que gerasse fracasso para a humanidade e poderíamos sentir quão infelizes seríamos, quantas decepções elegeríamos por senhores, ao passo que acolhemos Jesus em nossa alma pelo exemplo de luta e perseverança aplicada aos recônditos de nós mesmo.

A luta foi dele, mas a vitória é nossa. Estamos encaminhados hoje pelo exemplo que Jesus proporcionou a cada um de nós.

terça-feira, 30 de março de 2010

A Parábola da Pérola

Você tem na sala uma criança que não gosta de entrar? Ou aquela que até chora na hora da evangelização? Quem sabe aquela criança que te pergunta de 5 em 5 minutos se já está acabando e faz cara de enfadonha quando você diz que não? Ou aquela que pede para ver a mãe? Sabe aquela criança que diz “Ainda Bem” ou “Graças a Deus” quando acaba o tempo da evangelização e sai como um relâmpago? Sabe aquela criança que fica de costas, embaixo da mesa, ou tampa os ouvidos? Aquela que pede para ir no banheiro toda hora? Ou aquela que apronta todas, perturbando sua aula? Quem sabe aquela outra que não faz absolutamente nada do que você pede e, se faz, faz tudo ao contrário?
Você sabe do que estou falando? Hum? Tem uma dessas crianças na sala?
Se tiver, seus problemas se acabaram-se! Rsrs
Implanta o trabalho de oficina, menina(o)!
Se a criança está assim, é porque ela exige uma didática diferenciada para acompanhar a evangelização. Vamos parar de colocar a culpa nos obsessores ou desencarnados. E mesmo que seja o caso, é obrigação do evangelizador lidar com estas situações e se adequar aos casos, ainda que sejam casos particulares.
Vou contar o caso: eu tive uma turma de crianças de 3 a 6 anos de idade. Filhos de espíritas, trabalhadores da casa.
A maioria dos evangelizadores que conheço, tem um certo “pânico” de evangelizar crianças pequenas.
O temário do ano era todinho com Parábolas e Ensinamentos de Jesus. Evangelho! Não consigo compreender bem o porquê de as pessoas dizerem que é muito difícil dar uma evangelização com temática predominante de Evangelho. Foi o temário mais gostoso de trabalhar que já peguei. Claro que o objetivo era enfocar os princípios doutrinários também em todas as aulas, mas foi elaborado para atender essa “deficiência” de moralização que os espíritas temos. As crianças em questão, sabiam de cor os 15 princípios, mas estavam necessitadas de conjugá-los com a moral do Cristo.
Então, em uma das aulas, que era sobre a parábola da pérola:
“Outrossim, o reino dos céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; E, encontrando uma pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a.” – Mateus 13:45 e 46
Fiz o seguinte, com antecedência: arrumei emprestado uma piscina daquelas de 500 litros, sabe? E arrumei patrocínio para comprar as bolinhas, com patrão, amigos, coordenador, eu mesma... Em uma loja dessas de 1,99 tinha uns pacotes com 10 bolinhas, e o preço saía mais barato que comprar o pacotão. Então ganhei um monte de pacote de bolinhas.
Fui ali no Mercado Central e comprei um monte de conchinhas. Dessas aí, ó:

Fui numa loja de aviamentos de bijuterias e comprei umas “pérolas” graúdas e bonitonas. Fiz uns papeis com figuras de boas atitudes, como obediência, amizade, trabalho, benevolência, carinho... Todas ilustradas e escritas. Dobrei bem dobradinho, peguei também a pérola e coloquei na “ostra” que eram duas conchinhas coladas com cola não muito resistente para a criança conseguir abrir.
Levei uma “ostra” feita com conchinhas maiores, uma pérola grande para minha exposição.
Levei a parábola ilustrada. E também uma história que está em um dos livrinhos da série “Grãos de Mostarda” (se quiser adquiri-los, aqui em BH é só ir na União Espírita Mineira que acha) que conta sobre um viveiro de ostras que eram muito bem tratadas, mas um dia o dono colocou uma pedrinha dentro de cada uma delas, provocando sofrimento. E a ostra que aceitou e teve paciência, produziu uma linda pérola. O livro vem com as gravuras para colorir. É só tirar Xerox em tamanho maior, colorir e levar.
Levei ilustrações ostras e pérolas.
Arrumei emprestado um Kit de mergulho e uma bóia.

Enchi a piscina de bolinhas, colocando as ostrinhas por baixo.
Fiz um cartazão decorado, desenhado, escrito: “As pérolas que podemos achar em nós”.
As crianças chegaram e contei a história. Mostrei as imagens, falei de como a pérola se forma a partir de uma “sujeirinha” incômoda. Mostrei a ostra e contei a parábola, fazendo a analogia.
Então, disse que iríamos pescar também as pérolas. Vesti a cada uma com o Kit e a bóia (para fazer a analogia da preparação) e cada uma mergulhou na piscina e trouxe uma ostra. Cada criança abria sua ostra, e me mostrava a figura, explicando para mim o que era e como adquirir aquele tesouro. Vocês se surpreenderiam com as respostas das crianças.
Cada criança colou no cartaz a boa atitude encontrada e ficou com a ostra e a pérola de lembrança.
Claro que as crianças se empolgaram com a piscina, mas nada que não esteja dentro do normal da idade.
Será que eu preciso dizer que as crianças amaram? Foi muito bom!
Durante um bom tempo as crianças falaram sobre as pérolas com seus pais. E sabiam fazer a analogia entre o abstrato e o prático, dentro do limite de cada um.
Para terminar, dizemos que realmente dá um certo trabalho fazer aulas assim, mas o que, nesse mundo que, sendo bom, não dá trabalho? E, ao analisarmos o resultado, chegamos à conclusão que valeu cada esforço!
Xô, preguiça! Sai de mim, desânimo! Vai embora, pessimismo! Sou evangelizador e, portanto, um trabalhador. E trabalhadores são aqueles que ama o trabalho!

Curso Rápido de Evangelização: 5. O Coordenador



O coordenador é um líder e todo líder se destaca pela ciência de observação com que desenvolve seu dia a dia. É naturalmente um elemento que auxilia o coordenador apreender em linhas gerais o que gastamos longo tempo em áreas pessoais.
Igualmente é alguém que e sente comprometido diretamente com o projeto que o envolve, capaz de opinar sem retirar o direito do grupo, demonstra maturidade naquilo que desenrola, tem firmeza de caráter e é capaz de conduzir harmonicamente um numero muito grande de pessoas.
O Maior líder que a terra conheceu foi Jesus Cristo. Com essência Mestria falava com autoridade, assustando até mesmo catedráticos, que acabavam por compreender que a informação com que Ele direcionava sua vida só podia vir de um superior maior.
Faz-se necessário reconhecer o limite de um líder, daí só enfrentamos uma situação constrangedora ou agradável, que nos pede esforço, se observamos o líder realizando. Neste espírito de lutas Jesus propõe algumas técnicas para que o fundamento de uma liderança não seja caótico.
Perseverança, vigilância, observação, cautela, desprendimento, disposição, boa vontade, conhecimento, expressões que vamos utilizando ao longo deste desenrolar de informação.

Vejamos:
 
► Perseverança
 
“Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” Jesus (Mateus 24:13)
 
“Porque nós somos cooperadores de Deus.” Paulo (1 Coríntios 3:9)
 
“Ao que nos parece, portanto, segundo os conhecimentos que possuímos, por “acrescimento de misericórdia”, já é tempo de cooperarmos fielmente com Deus no desempenho de nossa tarefa humilde.” (Vinha de luz cap. 48)
 
“Verdadeiros líderes podem mudar o rumo da história” (livro monge o executivo)
 
“Quem não deseje servir, procure outros gêneros de tarefas. A comunicação não comporta perda de tempo nem experimentação doentia, sem grave prejuízo dos cooperadores em cauto.”
Livro os mensageiros cap.5 pág.40

 
► Vigilância

 
“Também digo que és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja” (Mt 16: 17)

 
- Convicção Espírita.
- Autoridade Moral.
- Comprometimento com a Tarefa.
- Conhecimento.
- Programação.
- Vivencia Evangélica.
- Ter habilidade de motivar e influenciar...
 
• Nele encontrarás sempre as respostas às tuas inquietações, afim de que não te alarmes, não te atormentes, mas para que possa seguir caminho a fora, superando as deficiências em torno de ti, cumprindo a parte que te cabe cumprir na cooperação com a obra de Deus sob a claridade do consolador.” Guilherme March - texto extraído do reformador / maio 2005
 
► Observação:
 Atributos da liderança:
  • Disposição para tentar aquilo que ainda não foi tentado.
  • Auto motivação: O líder auto motivado consegue motivar os outros.
  • Percepção aguda: Com esta qualidade o líder eficaz adquire respeito da equipe, torna-se sensível ao que é direito e justo.
  • Planos definidos: O líder motivado sempre tem objetivos claros e definidos e planejou a realização de seus objetivos. Ele planeja o trabalho e depois trabalha o seu plano com a participação de seus subordinados.
  • Perseveranças nas decisões: Desenvolver humildade suficiente para estar certo nas decisões, um líder eficaz decide depois de ter feito suficientes considerações sobre o problema,considerando a possibilidade de a sua decisão estar errada.
  • Ter hábito de fazer mais do que lhe é exigido: Uma das verdadeiras condições do líder é a disposição para fazer mais do que é exigido do pessoal. Presença antecipada do líder e a sua participação mesmo depois dos instantes finais na equipe, assegura bem seus dirigidos.
  • Personalidade positiva: As pessoas respeitam tal qualidade. Ela inspira confiança e também constrói e mantém uma equipe com entusiasmo.
  • Empatia: O líder de sucesso deve possuir a capacidade de colocar-se no lugar de seu liderado, de ser capaz de ver o mundo pelo lado das outras pessoas. Ele não precisa concordar com essa visão, mas deve ser capaz de entender como as pessoas se sentem e compreender seus pontos de vista.
  • Domínios no detalhes: O líder bem sucedido entende e executa cada detalhe do seu trabalho e, é evidente, dispõe de conhecimento e habilidade para dominar as responsabilidades inerentes à sua posição.
  • Disposição para assumir responsabilidade: Uma liderança convida a dividir responsabilidade, erros cometidos devem ser analisados pelo conjunto, a falha de um pode ser causado pela inexperiência de outro, e isso não é erro. Se o líder tentar mudar a direção dessa responsabilidade, não continuará liderando e dará insegurança a seus seguidores. O clichê do líder é: "A responsabilidade é nossa”. 
  • Duplicação: Outro atributo de um líder: ser capaz de desenvolver outros lideres. Pode-se julgar um líder pelo número de pessoas em que ele refletiu os seus talentos e fez evoluir.
  • Determinação: A expressão "A menos que batalhemos por alguma causa, nos deixaremos levar por qualquer causa" resume bem a importância de ter-se uma causa pela qual valha a pena viver e trabalhar. Nada cuja aquisição tenha valor é muito fácil. O líder de sucesso tem a determinação de atingir objetivos não importando os obstáculos que surjam pelo caminho. Ele acredita no que está fazendo com a determinação de batalhar por sua realização.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Curso Rápido de Evangelização: 4. Quando e Como Evangelizar



► QUANDO EVANGELIZAR?

“Disse-lhes, pois, Jesus: Ainda não é chegado o meu tempo, mas o vosso tempo sempre está pronto.” Jesus (Jo 7:6)

À medida que estamos abraçando a tarefa, vamos compreendendo que a maturidade acontece pelo exercício constante.
Nossa época é agora, e Jesus vem contanto com o esforço pessoal de cada um na tentativa de, vencendo a si mesmo, perseveraremos até o fim.
Sem nos acomodarmos na expectativa vacilante, temendo encontrar obstáculos que poderão nos transformar em operários temerosos, abracemos o compromisso enquanto a caminho, com almas que se fazem abertas, a receber o Cristo de Deus, a benefício de si mesmo e da humanidade.
Nos sentindo na condição de trabalhadores não operantes, busquemos o Senhor da vinha que terá sempre uma oportunidade a mais a nos oferecer.

► COMO EVANGELIZAR?

“Porquanto os ensinava como tendo autoridade; e não como os escribas.” Jesus (Mt 7:29)

Evangeliza-se utilizando métodos suficientes, afim de que a criança entenda dentro do seu limite de entendimento. Para isso é necessário se preparar com embasamento solidificado no Cristo, o maior e mais nobre educador que o planeta já conheceu.
A autoridade com que o evangelizador ensina é baseada na exemplificação diária e toda certeza se convence pelo exercício habitual de boas maneiras.
Fundamental ter noções de pedagogia e de psicologia, mas acima de tudo o conhecimento do Evangelho é essencial, visto que a referência da evangelização é o Cristo. As obras básicas são complemento deste evangelho levando o evangelizador a criar convicção da Doutrina que professa e as obras subsidiárias vem complementando tudo quanto Jesus nos ensinou enquanto homem no mundo. O conhecimento da vida infanto–juvenil madurece a condição do evangelizador porque o forma no seu objetivo. É dever de o evangelizador manter-se sempre atualizado daí ser fundamental acompanhar cursos e orientações na área que atua.

Frase nas Costas


Para o tema colaboração, muito legal esta dinâmica.
A frase escolhida aqui por causa do tema, por exemplo é: "“Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo” Gálatas 6:2. Aí a gente imprime grande e faz as plaquinhas para pregar nas costas das crianças/jovens. Coloca cada plaquinha sem que o evangelizando consiga ler o que é. Então, os evangelizandos colocam a frase na ordem certa. Estabeleça a regra de que não podem contar uns para os outros o que lêem nas costas dos outros, ou que não podem falar, tem que trabalhar apenas com gestos. Fica mais divertido ainda!
Eles terão de trabalhar em equipe, serem ordenados e disciplinados para conseguir isso. Só aí a gente vê que cabe em outros temas, não é?
Na verdade cabe em qualquer tema. Só esta frase pode ser usada em temas como: Caridade, Fraternidade, Cooperação, etc, etc, etc. Se mudar a frase, mais um número infinito de temas.
Versátil, não é? E muito simples de ser aplicada!

domingo, 28 de março de 2010

Tempo: Questão de Administração

O assunto de tempo me persegue. Até hoje, só conheci um único evangelizador, depois de mim mesma, que não reclama de falta de tempo.
Não tem desculpa mais usada para a não preparação caprichosa da evangelização.
Ah, não gente. Fica triste comigo não, mas a "falta de tempo" é somente o que meu sapientíssimo ex-patrão chamava de "Desculpa verdadeira". Sabe o que é isso? Vou contar: Eu não estou assim muito animada para ir em algum lugar e começa a chover. Então digo de mim para comigo: Não vou porque está chovendo. Está chovendo mesmo (é verdade), mas não é por isso que não vou. Não vou porque não quero (a chuva é só a desculpa). Se fosse alguma outra coisa de seu maior interesse, eu iria mesmo chovendo fogo. Entendeu?
A coisa do tempo é só uma desculpa verdadeira, porque realmente o nosso tempo é muito corrido mesmo. Mas daria para fazermos tudo bem feito sim!
"Ah, Janaina fala isso porque não está na minha pele. Se ela fizesse tudo o que eu faço, queria ver."
Então tá! Não sirvo de exemplo pra ninguém não, mas quero apenas atestar que sei do que estou falando: Sou mãe de 3 filhos (4 com o marido. Rsrs), com 4, 7 e 9 anos, dou conta de todo o dia a dia deles, e sou eu quem cuido da casa (lavo, passo, cozinho, porque não tenho empregada). Trabalho as horas diárias normais de trabalho (sou fichada, gente!) em uma transportadora, como gerente! Tenho um outro serviço extra, por causa dessa corrida material em que a gente se encaixa na vida, que também me toma algumas horas por dia, todos os dias. Tenho 2 reuniões mediúnicas por semana, faço o "Miudinho" do Evangelho em uma casa Espírita às quartas, dou palestras durante a semana, alguns cursos em BH e região metropolitana, sábado e domingo pelas manhãs estou na casa espírita, por causa dos trabalhos na evangelização infantil. Mantenho este blog sobre evangelização, e mais outro, sobre outros assuntos, e os atualizo todos os dias úteis. Atendo de quando em vez pessoas que me procuram para trocar experiência sobre evangelização ou outros assuntos desenvolvidos em palestras, seja por email (não os deixo sem resposta) ou por telefone. Leio ou releio cerca de 1 ou 3 livros por mês e ainda estudo várias outras obras para manter o Miudinho, as palestras e as evangelizações.
Claro que tenho outras pequenas tarefas nesse meio termo que têm a ver com evangelização ou com a casa espírita, que não descrevi aqui.
Ah, tenho os lazeres comuns com as crianças, como parque, zoológico, cinema, etc. Faço culto no lar e tudo o mais.
E, lógico, tenho alguns projetos que pretendo realizar, no que diz respeito a evangelização ou doutrina de um modo geral. Estão sendo elaborados...
Achou muito? Ainda tenho tempo sobrando, viu?
Agora, se pensarmos em Jesus, por exemplo, aí a coisa toma uma dimensão interessante, porque ele não dedicou as horas de laser ou horas mortas para Deus. Dedicou-se 24 horas por dia e fez coisas inimagináveis em um tempo muito, mas muito curto!
Ele mudou o mundo em apenas 3 anos! Mudou todo o contesto social de um mundo inteiro. Três anos é muito pouco para séculos de tradições enraizadas!
Ele pegou 12 homens sem especializações aparentes, pescadores, trabalhadores braçais ou comprometidos com questões meramente materiais e os tornou especialistas em evangelização, em espiritualidade. Em apenas 3 anos!
É mole?
O tempo é um tesouro que nos foi dado por Deus para administrarmos! Estamos aí às voltas com 24 horas por dia, imagine quando formos falar sobre eternidade, hum?
Temos que aprender a ser fiéis no pouco para podermos administrar o muito!
Ora, vamos priorizar nossas horas, fazer uma planilha, um esquema... qualquer coisa que nos ajude. Sem nos tornarmos escravos das horas!
Fazer uma lista de tarefas é uma boa coisa. Listar por prioridade, ordenar pela lógica, por exemplo: as coisas urgentes, programo de fazer em um horário que sei que serei menos interrompida.
E o pulo do gato, a fórmula mágica, a grande cartada! Delegar tarefas! Trabalhar em equipe! Pedir ajuda (humildade) quando necessário! Aprender a contar com os outros!
Por que nosso tempo não dá? Porque estamos trabalhando sozinhos quando temos companheiros que nos auxiliam! Quanto evangelizador não se dá o trabalho de ligar para o colega de sala, ou mandar um email... Com o coordenador então, nem se fala... Sabe aquele papo de "Não quero incomodar"? O nome bonito disso é orgulho!
Oras, Jesus contou com uma equipe (e grande, viu?) para fazer sua tarefa. O tempo deu, apesar de muito curto!
O que estamos esperando?
Vamos colocar no papel o que fazemos e vamos descobrir que estamos mais envolvidos com a ansiedade de fazer alguma coisa que com o trabalho em si, propriamente dito. Experimenta aí e me fala.
Como eu tenho certeza de que, ao pensar direitinho no assunto e se organizar, todo mundo vai descobrir que tem muitas horas para preencher, já, de antemão, deixo as dicas de nosso André Luiz, no que se refere às horas vazias. Anota aí:

A HORA VAZIA
André Luiz

Quando as mãos repousam, a mente é defrontada pelo problema da hora vazia.

Se você procura a integração com o Divino Mestre, aprenda a utilizá-la.

Pense no irmão enfermo que reclama Socorro espiritual e auxilie-o com as suas vibrações de carinho, se as circunstâncias lhe não favorecem a visita pessoal.

Plante uma árvore benfeitora.

Busque a companhia do livro edificante e tente fixar-lhe as lições.

Tome um lápis e faça anotações que lhe sirvam à memória ou escreva alguma frase consoladora que possa contribuir na sementeira de reconforto e bom ânimo.

Aproveite o ensejo para uma palestra em que você coopere na ressurreição do companheiro que caiu em desalento.

Comente a grandeza do bem, evitando, no entanto, o diapasão do discurso solene, a fim de que você alcance a intimidade dos ouvintes e consiga renová-los.

Medite, à frente da Natureza que oferece espetáculos prodigiosos da Sabedoria Divina, desde a casa minúscula da formiga até o firmamento cravejado de estrelas, recolhendo no imo do ser a essência imperceptível da instrução celestial.

Fixe a atenção em tudo o que seja útil e nobre, bom e belo, e não se desvie, porque no repouso dos braços, quando chega o problema da hora vazia, os semeadores do mal encontram larga oportunidade ao plantio da discórdia e da incompreensão, junto do qual, você, imperceptivelmente, começará perdendo o tempo, complicando as próprias lutas e sombreando o caminho terrestre, para depois perder inutilmente a própria vida.

Fonte: Do Livro “Irmãos Unidas” Francisco Cândido Xavier

sexta-feira, 26 de março de 2010

Curso Rápido de Evangelização: 3. O que é, Para que e Porque Evangelizar

► O QUE É EVANGELIZAR?

Evangelizar é reapresentar Jesus a criança.

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.” (Mt 1:21)

A visão do evangelizador deve concentrar-se na posição de Jesus como salvador, não somente a nível humano, mas reencarnatório levando em conta que nos ajustamos a cada retorno terreno.
A vinda de Jesus na Terra foi oferecida ao homem como a resposta do Criador aos apelos constantes da criatura,frente as suas limitações e dificuldades de adaptação ao novo programa de vida. O aproveitamento não foi um dos melhores, mas a mensagem de Jesus permanece inatingível na alma humana, recordando que é sempre o momento da reconciliação consigo mesmo, da aproximação mais direta com o Pai.
A forma de o fazê-lo é através da evangelização infanto-juvenil, direcionada em especial ao educador que se põe na condição de orientar o educando. A evangelização é uma via de mão dupla.

► PARA QUE EVANGELIZAR?

“O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.” Jesus (Jo 13:7)

Levando em consideração que a evangelização é igualmente o ato de evangelizar-se, vamos percebendo ao longo do tempo o trabalho de Jesus perante a humanidade.
Jesus especifica a perseverança como meta salvacionista (Mat. 24:13).
É o bem pelo bem. Os espíritos acrescentam em O Livro dos Espíritos (questão 197 A) que o espírito de uma criança pode ser mais desenvolvido que o de um adulto, mas sente a necessidade desse contato sistemático com a perfeição moral em razão da sua implementação física não lhe oferecer a livre manifestação pessoal.
Somos uns naturalmente pelos outros. Evangelizamos para fortalecer a família espiritual.

► POR QUE EVANGELIZAR?

“Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra...” Jesus (Mt 5:5)

Como movimento de troca espiritual em um planeta ainda em fase primitiva, a Terra, recebeu o norteamento e a orientação sábia e magnânima do Cristo, mudando assim sua estrutura para receber almas equivocadas. Essas, em período de consciência dolorida permanecida por séculos incontáveis no mal, banham-se agora nas claridades da expiação resgatando de forma primorosa pelo trabalho e pela reencarnação até que possam bafejar nas claridades da regeneração.

Somos hoje convocados a essa tarefa augusta pelo processo da evangelização infanto-juvenil continuando com Jesus na elevação da casa Terra que nos abriga, levando-a aos cumes do planeta ditoso ou feliz.

Evangelizar hoje é auxiliar o planeta nessa transformação onde os primeiros beneficiados seremos nós mesmos.

O Simulador - Recurso que facilita!

No início de nossas lides como evangelizador, uma hora de evangelização parece uma eternidade! Expomos o tema em 15 minutos, damos uma atividade que as crianças fazem em 3 minutos (a atividade que a gente ficou a semana inteira fazendo...) e aí... Ai Jesus! As crianças se dispersam, fazem bagunça, umas choram querendo a mãe, outras sobem pelas paredes, outras querem fugir... Aí o evangelizador fica procurando papel para a criança desenhar, mas ela não quer desenhar porque já está desgastada. Se o evangelizador tenta voltar ao tema, quanto menor a criança, menos é possível intertê-la com a exposição por um tempo grande... Isso quando o evangelizador não fica inventando brincadeiras que nada tem a ver com o tema da aula, para distrair a criança. Aí vem a frustante pergunta: "Falta muito, tia, pra acabar?"
Pronto: no final da aula a criança sai correndo e dizendo "Graças a Deus que terminou", o evangelizador fica frustado, desanimado e desmotivado e a criança não quer voltar...
Muita gente coloca culpa nos espíritos desencarnados: A criança tá assim porque o suposto obsessor está pertubando para que ela não assista o conteúdo da evangelização... Bem, será que é isso mesmo, ou apenas faltou recurso para prender a atenção da criança durante o tempo da evangelização?

Fala a verdade: é o seu caso? Hum?
Então, os seus problemas se acabaram-se! Eis o Evangelizator Simulator Tabajara! Rsrs! Brincadeirinha. Eu quero dizer, eis o SIMULADOR, um grande aliado para preparar nossas aulas. Quem me ensinou esta técnica foi a querida Sônia Jácome, do 10º CRE, e mudou minha vida!
É o seguinte: pega o tempo de aula que você tem e coloque-o em um círculo, dividindo o tempo de 5 em 5 minutos, ou de 10 em 10, por exemplo. Então, você vai planejar o espaço de tempo de cada coisa que vai fazer na sala. Quer ver?
No exemplo da figura lá em cima vamos considerar uma aula de 2 horas. Coloquei esse tempo que alguns vão achar muito grande só para que vejamos que ainda fica curto quando bem planejado. Vamos dividir:
  • 15 Minutos de INTEGRAÇÃO. A integração serve para ajudar a criança a entrar no clima da evangelização. Ela vem agitada, as vezes desanimada... Aí o evangelizador, depois de dar um tempinho para a criança se acomodar e comprimentar os coleguinhas que não vê tem uma semana, pode cantar uma música ou fazer uma brincadeira, onde a criança se reconheça na evangelização e reconheça a evangelização como um momento especial! Claro que tudo tendo a ver com o tema. Por que ter integração? Davi responde: “Servi ao SENHOR com alegria; e entrai diante dele com canto.” – Salmos 100:2.
  • 25 Minutos de DINÂMICA. A dinâmica deve funcionar como uma introdução ao tema, com a participação do evangelizando. Pode ser feita, também, de maneira que evangelizando intua o tema da aula. Por que a dinâmica é um recurso importante? Anatole France responde: “Toda a arte de ensinar é apenas a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde.”
  • 20 Minutos de EXPOSIÇÃO. É a parte mais importante da aula e a que deve ser preparada com mais capricho. Para que a exposição seja mais eficiente, é sempre muito bom usar de recursos visuais para ajudar, como cartazes, figuras, etc. Quando vamos preparar a evangelização, primeiro preparamos a exposição. Depois, seguem os recursos que nos ajudarão a desenvolver melhor o tema. Tem gente fazendo o contrário: vai preparar a aula, començando escolhendo brincadeiras e dinâmicas e, por último estudando o conteúdo! Inquerente, não?  Lembremos de Jesus, cujo preparo para nos ensinar é inquestionável. Só de abrir a boca, já nos ensinava: “E, abrindo a sua boca, os ensinava”...  - Mateus 5:2
  • 20 Minutos de REFERÊNCIA PRÁTICA. É praticamente um prolongamento da exposição, porém, ilustrando o assunto de maneira que o evangelizando o entenda na prática e o fixe. O nome diz tudo: Referência Prática. Pode ser uma história, uma poesia, montagem, vivência dos grandes missionários, exemplos, comparações (sempre positivas, por favor)... Tem muito recurso que podemos usar. O mais comum é a história. Quando levar para os menores, use de desenhos, de imagens que ilustrem o tema. Faça vozes, gestos e trejeitos das personagens. Muito legal usar fantoches e bonecos. Cenários também são muito bons. É uma boa hora de lançar mão de recursos que sensibilizem alguns dos 5 sentidos das crianças. Jesus utilizou largamente o recurso da referência prática conosco: “E falou-lhe de muitas coisas por parábolas” Mateus 13:3
  • 20 Minutos de ATIVIDADE. Eis o momento do evangelizando se expressar. Vai ajudá-lo, também a fixar o tema, pois é a hora de praticar. O Evangelizando vai se espressar as vezes de maneira muito sutil e inconsciente. Cabe ao evangelizador observar e não se precipitar. Acalmar-se. A criança destruiu o papel que tinha a atividade. Manifestou raiva ou tristeza. Não quis participar da atividade. Empolgou-se. Estava quieta e derepente mudou o comportamento. Estava agitada e aquietou-se. Tudo isso são expressões. Claro que no caso de o evangelizador ter preparado o material de maneira adequada. Algumas manifestações das crianças são tão somente a resposta ao despreparo do evangeliador... As atividades podem ser jogos interativos, caça-palavras, quebra-cabeças, perguntas e respostas, brincadeiras coletivas, atividades artísticas como teatros, colagens, etc... Desde que seja um meio para que o evangelizando se expresse, são muitíssimos os recursos, sempre adequados à idade. Recurso muito usado por Jesus, de várias maneiras, seja com simples perguntas: “E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?” Lucas 10:26, ou com tarefas que eram dadas a cumprir. Dica: leve sempre um plano "B" e um "C" de atividades.
  • 10 Minutos de CONCLUSÃO. Hora de concluir, ou seja, fazer o fechamento de maneira que se fixe a idéia. Uma frase marcante de Jesus, dos espíritos como Emmanuel, Bezerra, frases de Kardec, são muito bons recursos. Desde que se escolha frases adequadas à idade do evangelizando e ao objetivo a que nos propomos. Deixa eu explicar. O tema família, por exemplo. E desenvolvemos colocando a importância da instituição familiar, da tolerância, da obediência, da compreensão. Aí vamos fechar o tema com a frase: "E o inimigo do homem nascerá dentro de sua própria casa". Ora, a frase é de Jesus, então incontestavelmente está correta. Porém, o objetivo a que me propus na exposição era outro ângulo da questão familiar, não este. Neste caso, a conclusão apagou tudo o que eu quis dizer na minha aula... Entendeu? Não nos percamos na hora de estudar. Vamos entender melhor observando Jesus: “E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso, e viverás.” Lucas 10:28. Viu só?
  • 10 Minutos para AVALIAÇÃO. Não é avalização do evangelizando não. É avaliação da Evangelização, através do evangelizando. Vamos perceber se atingimos os objetivos a que nos propomos, se a aula deve ser repitida, se a didática foi eficiente. Também é uma boa hora para fazer algum relaxamento com as crianças, de maneira que saiam dentro do clima da evangelização. É a hora de dar a lembrancinha, também. É hora de praticar a ciência da Observação. “E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro” - Marcos 12:41.
Quando usamos o simulador, duas horas de evangelização são "fichinha"! Passa a ser pouco para o monte de coisas que queremos fazer.
Claro que o tempo é flexível, viu? As vezes a minha dinâmica é rápida e a integração é maior. Crianças muito pequenas pedem um tempo de exposição menor. Os maiores já pedem um tempo maior. Na pré mocidade, eu reservava mais ou menos 30 minutos de exposição, dependendo do tema. Tem evangelização que a gente não leva a dinâmica, por exemplo. O simulador é apenas um recurso, não um ditador! Serve para facilitar, não atrapalhar.
Experimentem! Eu tenho certeza que vai facilitar a vida.
Qualquer dúvida, fiquem a vontade de expor, para que possamos diluí-la juntos. Se for alguma coisa que eu não saiba responder, podem ficar tranquilos que eu peço ajuda aos "universitários", ou seja, aos mais experientes!

quinta-feira, 25 de março de 2010

Como Postar Comentários - Passo a Passo

O povo tem tomado um coro do computador! O tal do comentário tem gerado luta. E a luta tem sido desigual! Rsrsrs
Brincadeirinha, meu povo. Só para discontrair, viu? Se descabela não que a coisa é fácil! 
Afinal, o evangelizador já tem que lutar contra as próprias imperfeições, lutar contra as adversidades, contra as oposições, contra o tempo... Já é muita luta! Para diminuir uma (a contra o computador), vamos colocar o passo a passo de como colocar os comentários, tá bom? Com figurinha e tudo o mais.

Passo 1: vai até o final da postagem que quer comentar e clica onde indica o número de comentários. Na figura abaixo, você verá onde, observando para onde aponta essa setinha vermelha discreta:


Passo 2: Conforme aparece na figura abaixo, escreva seu comentário e escolha o usuário. Isso no caso de ter usuário Google ou de algum outro conforme a listinha extensa que aparece. Se não tiver, clica em ANÔNIMO, como aparece abaixo. Tem problema não. ´No comentário você se identifica e coloca seu email!


Passo 3: Clica em "Postar Comentário". Prontinho!

Pode dizer, você está pensando aí com seus botões: Era só isso? Ahhhhh!

Curso Rápido de Evangelização: 2. Mensagem ao Evangelizador

"Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo." - Mateus 20:7


Ao evangelizador querido:

A grande e maior necessidade de cada um de nós que assumimos a tarefa de evangelizar é reconhecer o nosso papel nesta grande seara. Somos convocados para o grande empreendimento, na terra que o bom Pai nos confiou como moradia, e sabemos que aqueles que por aqui passaram, deixaram suas marcas e se foram, fisicamente sim, espiritualmente estão igualmente comprometidos na missão ajudar, de contribuir, de elevar, e de transformar a Terra, do vale de lágrimas para a Terra Prometida, consoladora, hospitaleira, escola. Entretanto devemos começar agora, pois a didática é de trabalhar para o generoso e justo Criador que nos concede a benção de evoluir nos aproximando cada vez mais d'Ele...

Não percamos tempo. Se as limitações aparecem, sejamos luz penetrando as trevas de nós mesmo, e avancemos. Coragem: O Pai é conosco sempre.

Façamos como Zaqueu: desçamos rápido para a lida. Abandonemos tudo que vem a ser pueril, assumindo junto aqueles que se encontram sob nossa responsabilidade, participando da benção de um novo porvir.

Trabalhemos.

Descubra a Frase

Joguinho muito legal e muito divertido, além de simples. O que vou exemplificar é sobre o tema perdão, mas pode ser feito com qualquer tema. Quanto à idade, crianças alfabetizadas e jovens gostam muito, só tendo o evangleizador que adequar as perguntas ou tarefas à idade da criança.
Funciona como a nossa velha "Forca", porém, aqui tem-se que descobrir uma frase. Mas, porém, todavia, contudo... Ao falar uma letra qualquer, a criança ou jovem tem que responder uma pergunta ou cumprir uma determinada tarefa. Pra ficar mais legal!
Vamos ao exemplo:
A frase "CONCILIA-TE DEPRESSA COM O TEU ADVERSÁRIO, ENQUANTO ESTÁS NO CAMINHO COM ELE", para o tema Perdão.
Algum evangelizando sugere a letra A, por exemplo. Para ganhar o direito de a letra A ser colocada em seus lugares pelo evangelizador (no caso desta frase, são sete letras A), na frase. No caso de meu exemplo, para a letra A, o evangelizando tem que responder com suas palavras a questão nº 661 de O Livro dos Espíritos. A resposta deve aproximar-se em sentido com a resposta dada pelos espíritos.
Mas as tarefas podem ser diversificadas,  como "Complete a rima", ou "Complete a música de evangelização", "Mímica", "Complete a frase de Jesus" ou "Desvende o Enigma", sempre tendo a ver com o tema. A dificuldade vai variar conforme a idade da criança.
Detalhe: Na figura de representação da brincadeira, existe um número embaixo de cada tracinho de espaço da frase: é um mapa para o evangelizador se orientar. No caso do exemplo que dei, as letras "A" estão nos espaços numerados 8, 18, 26, 32, 40, 47 e 52. Assim fica fácil o evangelizador ir completando com as letras pedidas.
O exemplo que tenho é do tema Perdão, feita para crianças de 10 anos em diante. Foi muito legal e as crianças amaram. Não fiz no quadro. Fiz um cartaz enorme, com os espaços definidos e bem decorado com figuras e tudo mais. As letras fiz impressas e recortadas. O jogo foi feito com a sala toda envolvida em um único grupo. Quando acertavam, designavam alguém para ir lá e colar no lugar a letra.
Viu? Simples e fácil de fazer. Mas não esquece o capricho!
Se quizer o que tenho, deixa um comentário com email, ok? Se precisar de ajuda para elaborar para outro tema, deixa isso no comentário e a gente pensa juntas, tudo certo?

quarta-feira, 24 de março de 2010

POST URGENTE: I Seminário Para Trabalhadores da Área da Infância e Juventude

Hoje eu estou cheia de posts, não?
Mas esse é urgente mesmo! Como é urgente todo evangelizador se conscientizar e se preparar melhor para sua tarefa!
Estaremos em uma das oficinas deste curso, se Deus quiser!
Bem, eu pedi e o 10º CRE, muito gentilmente, acaba de me enviar a cartinha para eu divulgar no Blog, que segue abaixo:


Queridos (as) companheiros (as), de ideal,

É com muito carinho e alegria que convidamos os trabalhadores da área da Infância e juventude para participarem do I Seminário Para Trabalhadores da Área da Infância e Juventude, que acontecerá:

Dia 25/04/2010
Horário: 13h30 às 18h30
Local: Sociedade Espírita Joanna de Angelis
Rua Santa Clara de Assis, 96 – Bairro 1º de Maio

O encontro está inserido nas comemorações do Centenário de Nascimento de Chico Xavier e é uma promoção dos Departamentos de Evangelização da Criança e do Departamento de Juventude do 10º CRE.

A proposta é apresentarmos a coerência entre a vida e as obras psicografadas por Chico Xavier, como também, divulgarmos os livros psicografados e a importância destes para a capacitação dos trabalhadores . Esperamos, ainda, analisar as propostas educacionais e orientações relativas ao trabalho infanto juvenil.

As inscrições poderão ser feitas até o dia 12/04/2010, pelos emails: credepartamentodejuventude@gmail.com e credepartamentodeinfancia@gmail.com

Contamos com a participação de todos e esperamos que o seminário fortaleça o movimento de infância e juventude do 10º CRE.

Anotou?
Jesus está chamando, gente! Vamos atendê-lo, e atendê-lo bem, viu? Afinal, é o Cristo!
Nos encontraremos lá, então!

Curso Rápido de Evangelização: 1. Apresentação e Objetivos

Apresentação:

Em razão de compreender a grandeza da evangelização e compreendendo que ainda é um trabalho a ser arado em terreno árido por virtude das nossas próprias limitações resolvemos criar um esquema rápido para nortear aqueles que lidam com a criança o jovem e a família nas Instituições Espíritas.

Objetivo:

O objetivo deste trabalho é auxiliar o coordenador a sentir maior segurança enquanto coordena. Por muita vezes percebemos que a boa vontade das lideranças são vistas, mas as limitações com que tem que desenvolver o trabalho cria uma desmotivação espetacular, gerando desistência da tarefa que nos foi confiada por Jesus.
Se estivermos atentos á aqueles que se preparam para o trabalho com certeza investiremos gradativamente, mas progressivamente, na formação de trabalhadores no bem.
A intenção deste material é permitir que, enquanto coordenador, possa este desenvolver e preparar outros tarefeiros ampliando assim seu recursos de trabalho, até que este possa participar de um curso direcional e intensivo organizado por lideranças federativas. (Grifo nosso)

Diretriz de ação:

Capacitar o trabalhador criando coragem e embasamento para continuar na tarefa.
Manter fidelidade aos princípios que realmente norteiam aqueles que buscam aprimorar, ainda que criança.
Vincular informação moral e reforma íntima ao mesmo tempo.
Organizar trabalhadores novos, com a finalidade de não deixar a obra ser interrompida por falta de administradores

Plano de ação para o desenvolvimento da tarefa:

Poder manter as casas Espíritas em permanente envolvimento com a evangelização.
Integrar-se a outros departamentos fundamentais para que o trabalha sofra êxito.
Aproximar a diretoria da casa espírita neste grande e valioso empreendimento que é a evangelização e por conseqüencia, a continuidade da própria casa espírita.
Movimentar lideranças para atenderem a maior necessidade do planeta: evangelizar-se.

QUAL É O LIVRO?

Antes de falar da dinâmica, vou falar da novidade! Eis que a nossa muito querida Sônia Jácome, concedeu-nos um material fantástico que funciona como um Curso Rápido de Evangelização para Iniciantes (que vai ser inclusive o nome do marcador!) para disponibilizarmos no blog!
Olha aí a Sônia com minha filha no colo (linda, não? A minha filha...), que vai me matar quando ver a foto dela divulgada! Mas fica assim com essa cara não, Sônia. Coloquei aqui pras pessoas saberem de quem falo, entendeu?

Muito bem! Como Jesus nos disse que "Nem só de pão vive o homem" e eu acredito que nem só de dinâmica vive o evangelizador, vou esforçar-me para todos os dias colocar um post com os joguinhos, dinâmicas, etc, e um post com o curso! Aguardem...
Voltando ao assunto do título, essa dinâmica já fiz em mocidade. Para fazê-la precisa de um pouco de preparo, incentivando a leitura na mocidade. Também dá com crianças pequenas. Basta trocar as obras subsidiârias por obras próprias para cada idade.
Então é o seguinte: imprime-se as capas dos livros em um papel mais resistente, recorta, coloca na mesa ou espalhado no chão da sala, dá-se uma pequena descrição do livro e o jovem/criança, vai até lá achar o livro e entrega ao evangelizador.
Vou dar um exemplo: "É o livro da Codificação". Adivinha qual é? Hum? O Livro dos Espíritos, é claro. Serve dicas como: "Editado pela primeira vez em 18/04/1857". Desde que já tenha sido estudado em sala, vale!
Para a coisa ficar mais bonita, ao invés de fazer só a capinha, faz e uma caixinha, pra ficar tridimensional. Serve caixinha de fósforos, desde que devidamente decorada, para não parecer caixinha de fósforos. Ou caixinha de dobradura...
Lembrancinha? Faz pequenos livros em miniatura e dentro, coloca a descrição da história ou assunto, para a criança ganhar interesse pela obra.
Com criança pequenininha, já fiz com história. Sabe as figuras usadas em histórias? (Porque se Deus quiser, todo evangelizador ao contar história para os pequenos, usa figuras) Usei-as. Então, a gente fala um pedacinho da história e a criança acha a figura correspondente àquela história. Podem ser parábolas, etc.
Gosto muito de usar em temas como "Estudo" ou "Importância do Estudo", "Obras Bàsicas", etc.
Se quiser a dinâmica que tenho aqui, já com as figuras dos livros e as dicas de cada um, deixa aí um comentário com email!

terça-feira, 23 de março de 2010

Dominó dos 15 Princípios Básicos

Esse joguinho é o seguinte: um dominó comum, como estes que conhecemos, porém é feito com os 15 Princípios Básicos. Ao invés de se "encaixar" os números (5 com 5, 2 com 2) encaixa-se os princípios. Por exemplo: Em algumas peças tem uma passagem evangélica, em outras, uma questão de o Livro dos Espíritos, em outras o nome do princípio básico.
O que eu tenho, fiz com mocidade, então, tem uma referência a uma questão de O Livro dos Espíritos. Isso porque eu queria fazer com que eles manuseassem o livro. Então, dividi a sala em duas equipes (se forem muitos, divide-se em mais equipes) e coloquei lá o livro para consultas. Cada equipe pegou 7 peças e fizeram como no dominó comum. Só que a peça de início era simplesmente sorteada no bolo e colocada por mim no meio da sala.
Ah, esqueci de falar: as peças são do tamanho de meia folha A4, no exemplo que tenho aqui comigo. Já fiz com folha inteira também. É melhor quando se faz uma "caixinha" de dobradura, sabe, para ficar tridimensional. Faz com papel mais grossinho e fica ótimo.
Claro que é possível fazer com qualquer tema, para qualquer idade, bastando adequar o jogo. Uma vez fiz um com os três reinos e foi muito bom.
As crianças ou jovens gostam muito. Os pequenos deliram com peças grandes e coloridas.
Recomendo fazer o jogo pequeno, do tamanho de dominó comum, em papel de maior gramatura, para dar como lembrança para a criança. Manda bonitinho, com regras e tudo mais, dentro de uma embalagem ou plástico com fitinha e uma mensagem para a criança. Vai virar joguinho de Culto no Lar ou de laser em casa!
As vezes nós reclamamos que a criança não valoriza o trabalhinho da evangelização, esquecendo na sala ou jogando fora depois, rasgando ou amassando... Mas quando a gente vai ver, o trabalhinho foi feito em folha de rascunho, o desenho não está nítido, o xerox está ruim, o papel está sujo... Não tem um capricho do evangelizador. E a gente quer que a criança valorize...
Agora, manda tudo bonitinho, com capricho, com carinho, mostrando para a criança que você valorizou o tempo de preparar-se para ela. Mesmo que não tenha computador (em nossa época isso é bastante difícil, mas...), leva tudo coloridinho, mostrando seu carinho por ela. É outra coisa, eu garanto.
Quantas vezes o evangelizador leva uma histórinha na sala e não tem o trabalho de colorir os desenhos com atenção. Uma vez assistindo uma aula, em uma mesma história que o evangelizador levou, um dos personagens estava com uma camisa verde e cabelo castanho e, na cena seguinte, estava com cabelo loiro e camisa azul. Imagina o que as crianças disseram para o evangelizador...
De outra vez, um evangelizador levou uma história de André Luiz, com desenhos lindos (até copiei), muito bem colorido e tudo mais. Aí, no começo da história, uma criança pergunta ao evangelizador: "Tia, qual é mesmo o nome da mãe desse menino?". O evangelizador não sabia...
Então, ESTUDO, CAPRICHO, CARINHO, INTERESSE, fazem toda a diferença em uma evangelização!
Se alguém quiser o dominó que tenho aqui, que está no Powerpoint, é só deixar um comentário com email, que eu mando!
Outra coisa que eu nunca disse por pura distração: caso alguém queira desenvolver o material de maneira diferente e quiser ajuda, seja porque tem dificuldades com o danado do computador ou com o arquivo que fiz, ou porque gostaria de mais uma cabeça pensando junto mesmo, estou à disposição na medida do meu tempo. Será um prazer! Só avisa com antecedência, para que possamos nos programar!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dobradura Tema: Centro Espírita

Já usei essa dobradura para finalizar aula sobre o centro espírita. Você vai seguindo o roteiro, falando com as crianças enquanto faz e ensina a dobradura. E vira, ainda, a lembrancinha pra levar pra casa!
O roteiro é o seguinte, conforme a numeração que você pode ver na figura:

Um dia Allan Kardec, que foi o codificador do Espiritismo, ao ver que os espíritos respondiam suas perguntas, resolveu juntar todas as perguntas e as respostas e escreveu um livro chamado O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1). E este livro falava de coisas muito importantes. Falava de Deus, de Seu amor e justiça, da Imortalidade da Alma, da Reencarnação, da Vida dos Espíritos... (2). Quando as pessoas liam, era como se uma JANELA em suas almas se abrissem (3) para uma nova realidade. Então, Allan Kardec ficou tão feliz com tudo o que os espíritos falaram que resolveu procurar um lugar para começar a colocar tudo aquilo em prática. Um lugar onde houvesse carinho compartilhado e oportunidades de servir, onde se pudesse aprender lições importantes, motivando nossa inteligência. Um lugar onde pudéssemos exercitar todos as virtudes que nos conduzem à felicidade e onde a felicidade tivesse chance de nascer, como o Sol. Só que ele descobriu que era preciso construir esse lugar, com seus sonhos (4), com seus sentimentos, com sua dedicação (5), com pequenos gestos de atenção. E ao construí-lo... compreendeu o que ele era. Era o CENTRO ESPÍRITA.


Não é bonitinho?
Já fiz com praticamente todas as idades.
Originalmente fiz essa mesma dobradura com o tema LAR, com um texto diferente, claro. Aí, fiz um mural enorme com ruas, árvores, céu azul... Todo decoradinho, e cada criança colava lá o lar que fez. Eu finalizei dizendo que, se aprendermos a viver bem, em paz e harmonia em nosso lar, a sociedade será melhor, porque ela é formada por vários lares. Foi muito bom!
Acho, inclusive, que pode caber em vários outros temas, mudando-se o enfoque e o texto!
Use sua criatividade e modifique conforme as necessidades de suas crianças.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Trilha "Porta Estreita" e "Porta Larga"

Esse jogo é muito bom! As crianças amam.
Já o fiz em todos os ciclos, do jardim à mocidade. Já fiz até com adultos. Bastou adaptar as questões e as tarefas.
Ele é baseado na passagem:
"Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem." - Jesus (Mateus 7:13 e 14)
É uma trilha, onde a criança ou o jovem serão levados a fazerem escolhas que levarão a uma pontuação, pois o importante, neste jogo, não é terminar a trilha primeiro, mas acumular um número mínimo de pontuação.
Vou dar um exemplo:
Na casa número 14 do caminho maior está escrito o seguinte: "Uma criança perdida? Opa! É preciso ajudá-la a encontrar seus pais. Se decidir ajudar, vá para a ESCOLA (que fica na casa 7), seus pais estão lá. Se não, avance uma casa." Se a criança decidir voltar à escola, então faz um número de pontos. Se não, avança a casa mas não pontua. Existe a opção de um caminho mais curto, mas nele não há distribuição de pontos. Para fazer o mínimo de pontos, não tem jeito: Tem que entrar pela porta estreita, ou seja, o caminho maior.
Entendeu? Vai parecer desvantagem o caminho mais longo ou as boas escolhas, mas somente eles fazem pontuação. E quem não faz o mínimo de ponto tem que começar de novo para acumular os pontos necessários. Sendo assim, quem acabou primeiro, sem pontuar, perdeu foi tempo, ao invés de ganhá-lo
Já fiz essa trilha muitas vezes. E não repeti a mesma trilha duas vezes. A que tenho guardada, é só um exemplo, para a idéia não se perder.
Já fiz trilha humana com os pequenininhos, ou seja, imprimi as casas em folha A4 e fiz a trilha no chão. Dividi a sala em 4 grupos e eles escolheram a criança que seria o Peão. Fiz um dado com caixa de chuveiro e foi muito bom. Aí, nas casas que não tem tarefas, criei algumas, como por exemplo, perguntas simples sobre o tema da aula. Ou então versinhos sobre o tema onde a criança teria de advinhar a palavra que falta.
Olha um exemplo:

Livre arbítrio!... Livre arbítrio!...
O homem faz o que quer,
Mas sempre responderá
Por aquilo que ....................... (aí a criança é que tem que adivinhar)  FIZER.
Cornélio Pires, no livro: Caminhos da Vida, psicografia de Francisco C. Xavier

Gosto de usar as músicas de evangelização, cantando um pedaço e a criança completando.
Para os maiores, dá pra usar questões do Livro dos Espíritos, passagens do Evangelho, Poesias mais complexas...
Uma vez fiz com mocidade, mas eram jovens mais tímidos, que eu sabia que não iam querer ser peões humanos. Então fiz uma trilha enorme, que coube em uma mesa grande, ocupando-a toda. Os peões enormes também.
Aí, de lembrança, manda a trilha pequena, com peões e regras para a criança brincar em casa. As tarefas podem ser fichas, que podem ser embaralhadas e retiradas quando se cair nas casas marcadas. Faz um dadinho de papel pra ela montar, e pronto! Vai ser sucesso e ela ainda vai lembrar da evangelização em casa!
Aqui está sugerido para o tema Livre Arbítrio, mas já fiz em outros temas, mudando o contexto da trilha. Colocando perguntas e respostas, etc...
Se a gente tiver boa vontade e espírito de serviço, fica tudo muito tranquilo. Nossas crianças merecem, com certeza!
Bem, se quiser o arquivo do Word que é tipo um roteiro para se montar a trilha, deixa um comentário e coloca o email, que eu mando.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Desenhos usados nas atividades ou sala de evangelização



É muito bom que conversemos muito sobre esse assunto, nós evangelizadores.
Com o intuito de reter a atenção de nossas crianças e de fazer com que gostem da evangelização, se não ficarmos vigilantes, podemos acabar metendo os pés pelas mãos e passar a mensagem contrária ao que propomos, isso tudo cheios de boa intenção.
Quantas vezes já fomos em salas de evangelização decoradas com desenhos animados, como o Pooh, o Garfield, a Mônica, etc... Já vimos muito também, atividades ilustradas com essas personagens tão queridas pelas crianças.
E por que não usá-las então, Janaina? - espero que estejam me perguntando.
Primeiro eu quero deixar claro que gosto muito de desenhos animados, principalmente aqueles "moderninhos" de minha época. E meus filhos assistem sim. E muito. Pica pau, Pooh, Cocoricó... Isso tudo eles gostam.
E então, Janaina? - espero que ainda estejam perguntando.
É muito simples:
Eu amo a Turma da Mônica, do Maurício. Gosto de ler as revistinhas, meus filhos gostam...
Mas não tem nada a ver com evangelização. Quer ver: a Mônica é ótima, mas quando pensamos nela, já vem na cabeça a imagem dela correndo atrás do Cebolinha, rodando o Sansão. E ela bate nele. A Magali é gulosa, o Cascão não gosta de banhos... Tudo muito engraçado, divertido e até didático. Mas nada a ver com evangelização.
Eu acho muito engraçado o Garfield. Adoro. Mas não tem nada a ver com evangelização, pois sua imagem está vinculada ao "Odeio Segundas Feiras", à gulodice e às peripécias com o pobre Ode.
O Pica-pau é Ótimo. Mas suas atitudes, apesar de muito engraçadas, não são exatamente um exemplo... Então, não tem nada a ver com evangelização.
E se a evangelização se propoe a ensinar Evangelho de Jesus, acredito que temos muito bons exemplos de conduta para levar para as crianças.
Porque não decorar a sala com desenhos de Jesus, ou das parábolas, ou de Kardec, Dr. Bezerra, Chico...?

 
Enfim, cabe-nos vigilância e discernimento na hora de construir o "Ambiente Evangelizador", já que a sala é mais um recurso que podemos ter a nosso favor.
E isso tudo com equilíbrio, porque uma sala muito decorada pode acabar criando uma certa poluição visual, que atrapalha ao invés de ajudar, porque distrai a criança.
 Cabe-nos coerência espírita e discernimento, boa vontade e disciplina, vigilância e carinho na seleção do que levamos, principalmente se foram figuras buscadas na internete, ou tiradas de obras não espíritas, etc.
As vezes aquele livro tem um anjo lindo que dá em uma aula sobre mentor espiritual, mas ele tem Asas... Naquele outro tem um Jesus maravilhoso, mas tá com auréola. E o melhor: vou falar sobre Deus e levo a imagem de um homem idoso, lindo, de barbas...
No que foi dito acima, para nossa edificação, vamos a Kardec:
"Como precisa de figuras e imagens que lhe impressionem a imaginação, o homem pintou os seres incorpóreos sob uma forma material, com atributos que lembram as qualidades ou os defeitos humanos. É assim que os antigos, querendo personificar o Tempo, o pintaram com a figura de um velho munido de uma foice e uma ampulheta. Representá-lo pela figura de um mancebo fora contra-senso. O mesmo se verifica com as alegorias da fortuna, da verdade, etc. Os modernos representaram os anjos, os puros Espíritos, por uma figura radiosa, de asas brancas, emblema da pureza; e Satanás com chifres, garras e os atributos da animalidade, emblema das paixões vis." - O Livro dos Espíritos, questão 131.
Só pra concluir, para que não fiquemos apenas no aspecto físico, uma mensagem de Emmanuel, que nos ajudará a refletir sobre o ambiente que desejamos criar e nossas atitudes diárias, pois de nada vai adiantar termos a sala mais linda do centro, muito bem decorada e coerente com a Doutrina, se nossas atitudes criam uma vibração contrária ao nosso redor.

AMBIENTES
Emmanuel


Importante pensar que não apenas termos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.
Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.
Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço, de cuja colaboração necessite.
Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.
Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem. Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados.
Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus. O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.
Livro: Alma e Coração, psicografia de Chico Xavier.