No post anterior mostrei as fotos (ruins) do jogo que fiz sobre o tema: Os discípulos de Jesus. Hoje, vou detalhar o jogo aqui:
Ele foi feito com a seguinte frase de Emmanuel:
Clica na imagem que ela aumenta.
Bem, fiz também as letras do alfabeto, como eu mostrei no post anterior. Fiz um tamanho aproximado de 6 cm de altura por 4,5 de largura, com a letra grande de um lado e do outro as dicas de cada letra. Veja na imagem abaixo as dicas. Só clicar nas imagens que aumenta.
Viu aí?
Pois bem, o jogo é o seguinte: cada jovem escolhe uma letra. Pega ela no alfabeto e lê o desafio, enigma ou pergunta que está atrás. Se responder certo ou cumprir a tarefa, eu falo os números em que, na frase, ficam as letras, conforme o esquema abaixo:
A. 1 – 8 – 15 – 17 – 24 – 29 – 39 – 47 – 53 – 58 – 67
B. 7 – 54 – 62
C. OU Ç 16 – 38 – 48 – 57 – 72
D. 19 – 25 – 45 – 78
E. 22 – 27 – 32 – 36 – 46 – 49 – 55 – 66 – 70 – 73 – 79
F. NÃO TEM
G. 31
H. 34 – 43
I. 3 – 9 – 13 – 20 – 41 – 64 – 82
J. NÃO TEM
L. 33 – 63
M. 40 – 65
N. 10 – 30 – 42 – 75 – 83
O. 6 – 18 – 26 – 35 – 37 – 44 – 52 – 59 – 71 – 76 – 84
P. 12
Q. 68
R. 4 – 14 – 21
S. 5 – 11 – 50 – 51 – 60 – 77 – 80
T. 23 – 81
U. 61 – 69 – 74 – 85
V. 28
X. NÃO TEM
Z. NÃO TEM
Entendeu?
Chega a um certo ponto em que os jovens descobrem as palavras.
Bem, com a minha turma foi ótima a experiência, mas por causa do perfil de meus jovens, que são bem ativos, extrovertidos em sala, apesar de tímidos do lado de fora, e gostam muito de jogos que os desafiem.
As perguntas também estão de acordo com o nível de conhecimento deles, tendo que ser adaptadas para o conhecimento da turma onde será aplicada, logicamente.
Bem, para finalizar, a poesia de onde tirei algumas trovinhas para o jogo:
CARTA AOS DISCÍPULOS
Se és discípulo sincero
Do Evangelho de Jesus,
Não deponhas no caminho
O peso de tua cruz.
Pelo fato de estudantes
Nesse roteiro de amor,
Encontrarás na tarefa
O cálice de amargor.
É que quanto mais te eduques
Nos esforços da ascensão,
Mais sofrerás com o duelo
Do egoísmo e da ambição.
Pensando no Amado Mestre,
Ponderando-Lhe a bondade,
Hás de chorar, vendo o mundo
No abismo da iniqüidade.
Terás dor, porquanto, em paz,
Nunca feres, nem odeias.
Sentido contigo próprio
As amarguras alheias
Vai com fé pelo caminho,
Leva a charrua na mão,
Trabalha, aguardando o Cristo
No fundo do coração.
Desconfia da lisonja.
Esquece o que te ofender.
Coloca, acima dos homens,
O que te cumpre fazer.
Sê modesto. Há sempre últimos
Que no céu serão primeiros.
Conta sempre com Jesus
Acima dos companheiros.
Um amigo terrestre pode
Ir com tua alma ao porvir,
Mas inda é o homem do mundo
Sempre disposto a cair.
Recebe com precaução
Quem te venha agradecer.
Por muita coisa que faças
Não fazes mais que o dever.
A palavra sem os atos
É um cofre sonoro e oco.
Evita o que fala muito
E edifica muito pouco.
Sê desprendido da posse,
Mas, conserva os bens da luz.
O discípulo conhece
Que ele próprio é de Jesus.
Nunca sirvas às discórdias,
Ao despeito, à confusão.
Deves ser, por onde passes,
Ensino e consolação.
Sabendo que nada vales
Sem o amparo do Senhor,
Conquistarás no futuro
O seu Reinado de Amor.
Pelo Espírito Casimiro Cunha
Psicografia de Chico Xavier