JESUS ACALMA A TEMPESTADE
Mt 8.23 E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
Mt 8.24 E eis que se levantou no mar tão grande tempestade que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.
Mt 8.25 Os discípulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Salva-nos, Senhor, que estamos perecendo.
Mt 8.26 Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança.
Mt 8.27 E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
Base de estudos:
O Livro dos Espíritos:
Ação dos Espíritos nos fenômenos da Natureza
536. São devidos a causas fortuitas, ou, ao contrário, têm todos um fim providencial, os grandes fenômenos da Natureza, os que se consideram como perturbação dos elementos?
“Tudo tem uma razão de ser e nada acontece sem a permissão de Deus.”
a) - Objetivam sempre o homem esses fenômenos?
“Às vezes têm, como imediata razão de ser, o homem. Na maioria dos casos, entretanto, têm por único motivo o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia das forças físicas da Natureza.”
b) - Concebemos perfeitamente que a vontade de Deus seja a causa primária, nisto como em tudo; porém, sabendo que os Espíritos exercem ação sobre a matéria e que são os agentes da vontade de Deus, perguntamos se alguns dentre eles não exercerão certa influência sobre os elementos para os agitar, acalmar ou dirigir?
“Mas evidentemente. Nem poderia ser de outro modo. Deus não exerce ação direta sobre a matéria. Ele encontra agentes dedicados em todos os graus da escala dos mundos.”
537. A mitologia dos antigos se fundava inteiramente em idéias espíritas, com a única diferença de que consideravam os Espíritos como divindades. Representavam esses deuses ou esses Espíritos com atribuições especiais. Assim, uns eram encarregados dos ventos, outros do raio, outros de presidir ao fenômeno da vegetação, etc. Semelhante crença é totalmente destituída de fundamento?
“Tão pouco destituída é de fundamento, que ainda está muito aquém da verdade.”
a) - Poderá então haver Espíritos que habitem o interior da Terra e presidam aos fenômenos geológicos?
“Tais Espíritos não habitam positivamente a Terra. Presidem aos fenômenos e os dirigem de acordo com as atribuições que têm. Dia virá em que recebereis a explicação de todos esses fenômenos e os compreendereis melhor.”
538. Formam categoria especial no mundo espírita os Espíritos que presidem aos fenômenos da Natureza? Serão seres à parte, ou Espíritos que foram encarnados como nós?
“Que foram ou que o serão.”
a) - Pertencem esses Espíritos às ordens superiores ou às inferiores da hierarquia espírita?
“Isso é conforme seja mais ou menos material, mais ou menos inteligente o papel que desempenhem. Uns mandam, outros executam. Os que executam coisas materiais são sempre de ordem inferior, assim entre os Espíritos, como entre os homens.”
539. A produção de certos fenômenos, das tempestades, por exemplo, é obra de um só Espírito, ou muitos se reúnem, formando grandes massas, para produzi-los?
“Reúnem-se em massas inumeráveis.”
540. Os Espíritos que exercem ação nos fenômenos da Natureza operam com conhecimento de causa, usando do livre-arbítrio, ou por efeito de instintivo ou irrefletido impulso?
“Uns sim, outros não. Estabeleçamos uma comparação. Considera essas miríades de animais que, pouco a pouco, fazem emergir do mar ilhas e arquipélagos. Julgas que não há aí um fim providencial e que essa transformação da superfície do globo não seja necessária à harmonia geral? Entretanto, são animais de ínfima ordem que executam essas obras, provendo às suas necessidades e sem suspeitarem de que são instrumentos de Deus. Pois bem, do mesmo modo, os Espíritos mais atrasados oferecem utilidade ao conjunto.
Enquanto se ensaiam para a vida, antes que tenham plena consciência de seus atos e estejam no gozo pleno do livre-arbítrio, atuam em certos fenômenos, de que inconscientemente se constituem os agentes. Primeiramente, executam. Mais tarde, quando suas inteligências já houverem alcançado um certo desenvolvimento, ordenarão e dirigirão as coisas do mundo material. Depois, poderão dirigir as do mundo moral. É assim que tudo serve, que tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo. Admirável lei de harmonia, que o vosso acanhado espírito ainda não pode apreender em seu conjunto!”
O Livro dos Médiuns, Cap. II Item 7 (Aqui transcreveremos apenas um trecho. Mas recomendamos todo o capítulo)
Mas, que entendeis por maravilhoso? — O que é sobrenatural. — Que entendeis por sobrenatural? — O que é contrário às leis da Natureza. — Conheceis, porventura, tão bem essas leis, que possais marcar limite ao poder de Deus? Pois bem! Provai então que a existência dos Espíritos e suas manifestações são contrárias às leis da Natureza; que não é, nem pode ser uma destas leis. Acompanhai a Doutrina Espírita e vede se todos os elos, ligados uniformemente à cadeia, não apresentam todos os caracteres de uma lei admirável, que resolve tudo o que as filosofias até agora não puderam resolver.
Usamos dois recursos didáticos. Um, foi um jogo da memória, onde os pares eram perguntas e respostas. Veja alguns exemplos abaixo. Além deles, usei perguntas do Livro dos Espíritos e Frases do Livro dos Médiuns.
Será que o extraordiná-rio, o sobrenatu-ral existe? Ensina-nos a Doutrina Espírita que o maravilhoso ou o sobrenatural não existe, pois, Deus não criaria leis para serem derrogadas.
Por que até o século passado, todos os acontecimentos da vida de Jesus eram extraordinários? Porque ainda não havia chegado a Doutrina Espírita para explicá-los.
Qual deve ser a postura do espírita perante esses fatos extraordinários? Ao espírita torna-se fácil, portanto, analisar e entender estes fenômenos tirando de cada um as conclusões morais que nos auxiliam na melhoria espiritual de que carecemos.
Jesus atuava transgredin-do a Lei? Os fatos extraordinários da vida de Jesus são o resultado de sua atuação consciente, dentro das leis que universalmente regem os dois planos da vida (física e espiritual).
Usei também uma atividade baseada na lição abaixo:
REALMENTE
André Luiz
A tempestade espanta. Entretanto, acen¬tuar-nos-á a resistência, se soubermos rece¬bê-la.
A dor dilacera. Mas aperfeiçoar-nos-á o coração, se buscarmos aproveitá-la.
A incompreensão dói. Contudo, oferece-nos excelente oportunidade de compreender.
A luta perturba. Todavia, será portado¬ra de incalculáveis benefícios, se lhe aceitarmos o concurso.
O desespero destrói. Diante dele, porém, encontramos ensejo de cultivar a serenidade.
O ódio enegrece. No entanto, descortina bendito horizonte à revelação do amor.
A aflição esmaga. Abre-nos, todavia, as portas da ação consoladora.
O choque assombra. Nele, contudo, en¬contraremos abençoada renovação.
A prova tortura. Sem ela, entretanto, é impossível a aprendizagem.
O obstáculo aborrece. Temos nele, po¬rém, legítimo produtor de elevação e capa¬cidade.
Do livro: Alvorada Cristã, psicografia de Francisco C. Xavier.
O que fiz: tirei uma palavra de cada frase e coloquei-as, fora de ordem em um quadro abaixo do texto, deixando o espaço para completar, onde estava a palavra. Então, os jovens tinham que colocar as palavras certas em seus devidos lugares, usando bom-senso e lógica.
Abaixo, atividades que achei na net, fáceis de serem adaptadas:
Estou sem Net Em casa. Problema lá da Velox. Já tem duas semanas. Por isso, a coisa tá andando devagarzinho. Mas não está parando, viu?
As pessoas que estão pedindo atividades, primeiro obrigada! Segundo: Desculpe a demora da resposta. Tenham um pouquinho de paciência. Beijos, beijos.
3 comentários:
Oi amiga Janaína, estive ausente do blog por uns tempos, agora estou tentando retomar as postagens... não esqueci da postagem sobre o Pai Nosso, logo, logo publicarei algo, aí te falo.
Grande abraço, saúde e muita paz!
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