Este blog tem por objetivo compartilhar idéias e experiências nas lides benditas da Evangelização, amor de nossa atual encarnação.
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sexta-feira, 12 de março de 2010

Novo projeto


Vamos iniciar uma coletânea de idéias para e sobre a evangelização espírita infantil aqui! A idéia surgiu por um impulso de "Vergonha na cara". Toda mão alguém me fala: Janaina, aquela dinâmica que você deu no dia tal do ano tal (claro que é sempre muito tempo atrás), você ainda a tem? Manda a idéia pra mim...
É nessa ocasião que eu fico com cara de Tacho porque eu, simplesmente, NÃO GUARDO O MATERIAL QUE USEI. Pelo menos, não a maioria dele.
O motivo? Oras, porque cada sala de evangelização é uma realidade, sendo assim, a técnica que é utilizada para uma às vezes não cabe na outra. E, além disso, é uma maneira que tenho para não cair no comodismo (ACHO que tenho uma pequenininha tendência a isso, sabe?) e ter que usar a criatividade tudo de novo.
Mas o caso é que eu não guardo nem a idéia... E a idéia é sempre bom guardá-la, pois pode se adequar, não é mesmo?
Vamos deixar claro: a melhor opção não é ficar copiando material uns dos outros. A melhor opção é esforçar-se por usar a criatividade e criar o material (seja dinâmicas, integrações, jogos, atividades, etc) de acordo com cada criança que temos na sala. Dá trabalho, mas é muito compensador!
Primar pela qualidade (vamos repitir: QUALIDADE) de cada evangelização é compromisso primordial do evangelizador espírita. E para isso, a coisa mais importante não é (NÃO É) a dinâmica, a atividade, o joguinho ou a brincadeira. O mais importante é o CONTEÚDO, que deve ser muito bem estudado, detalhado e aprofundado pelo evangelizador. O único objetivo do recurso didático é auxiliar ao Evangelizador a passar o conteúdo e chegar ao coração da criança, de maneira que a internalização seja eficiente.
Serve como auxílio ao Evangelizador e não à criança. Porque, sem dúvida, o melhor de todos os recursos didáticos é a AUTORIDADE MORAL.
Vamos lá, então.
Espero realmente ser, de alguma sorte, útil a quem se interessar.
Vamos finalizar com uma mensagem de nosso Emmanuel (viu a intimidade?), sempre oportuna, sobre a evangelização.
Beijos, e aguardem as postagens.

EVANGELIZAÇÃO

Emmanuel

Todos os estudiosos que solicitam de amigos do Além um roteiro de orientação não devem esquecer o Evangelho de Jesus, roteiro das almas em que cada coração deve beber o divino ensinamento para a marcha evolutiva.
Habitualmente, invoca-se a velhice de sua letra e a repetição de seus enunciados. O Espírito do Evangelho de Cristo, porém, é sempre a luz da vida. Determinados companheiros buscam justificar o cansaço das fórmulas, alegando que em Espiritismo, temos obras definitivas da revelação, com o sabor de novidade preciosa, em matéria de esclarecimento geral e esforço educativo. O Evangelho, todavia, é como um Sol de espiritualidade. Todas essas obras notáveis dos missionários humanos, na sua tarefa de interpretação, funcionam como telescópios, aclarando-lhe a grandeza. É que a sua luz se dirige à atmosfera interior da criatura, intensificando-se no clima da boa vontade e do amor, da sinceridade e da singeleza.
A missão do Espiritismo é a do Consolador, que permanecerá entre os homens de sentimento e de razão equilibrados, impulsionando a mentalidade do mundo para uma esfera superior. Vindo em socorro da personalidade espiritual que sofre, nos tempos modernos, as penosas desarmonias do homem físico do planeta, estabelece o Consolador a renovação dos valores mais íntimos da criatura e não poderá executar a sua tarefa sagrada, na hipótese de seus trabalhadores abandonarem o esforço próprio, no sentido de operar-se o reajustamento das energias morais de cada indivíduo.
A capacidade intelectual do homem é restrita ao seu aparelhamento sensorial; todavia, a iluminação de seu mundo intuitivo o conduz aos mais elevados planos de inspiração, onde a inteligência se prepara, em face das generosas realizações que lhe compete atingir no imenso futuro espiritual.
A grande necessidade, ainda e sempre, é a da evangelização íntima, para que todos os operários da causa da verdade e da luz conheçam o caminho de suas atividades regeneradoras, aprendendo que toda obra coletiva de fraternidade, na redenção humana, não se efetua sem a cooperação legítima, cuja base é o esclarecimento sincero, mas também é a abnegação, em que o discípulo sabe ceder, tolerar e amparar, no momento oportuno.
Para a generalidade dessa orientação moral faz-se indispensável que todos os centros de estudo doutrinário sejam iluminados pelo Espiritismo evangélico, a fim de que a mentalidade geral se aplique à luta da edificação própria, sem fetichismos e sem o apoio temporal de forças exteriores, mesmo porque se Jesus convocou ao seu coração magnânimo todos os que choram com o “vinde a mim, vós os que sofreis”, também asseverou “tomai a vossa cruz e segui-me!...”, esclarecendo a necessidade de experiências edificantes no círculo individual.
Resumindo, somos compelidos a concluir que, em Espiritismo, não basta crer. É preciso renovar-se. Não basta aprender as filosofias e as ciências do mundo, mas sentir e aplicar com o Cristo.
Livro: Educandário de Luz (Psicografia de Francisco C. Xavier)

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